O Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, inaugura no dia 27 de outubro, a ampliação da sua estrutura. São quatro novos andares que totalizam 3.800 metros quadrados, onde foram implantados 80 leitos. Com o novo espaço, a instituição passa a disponibilizar 390 leitos e poderá atender 6 mil crianças e adolescentes a mais, por ano, nas alas de internação.
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Dos quatro novos pavimentos, dois são de apartamentos, um andar abriga exclusivamente leitos de UTI e no último andar foram instalados dois auditórios, um espaço ecumênico, biblioteca, sala para educação e cultura, setor de psicologia e serviços de apoio.
Anualmente, o Hospital, que é filantrópico, realiza mais de 260 mil atendimentos ambulatoriais e 23 mil internações, das quais 15 mil são cirúrgicas. Ao todo, 70% da capacidade de atendimento é destinada aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Governo do Estado do Paraná destinou R$ 3 milhões para a obra. Os R$ 8,8 milhões necessários para equipar e mobiliar os quatro andares foram captados junto a mais de 100 empresas de todo o Brasil que destinaram parte do seu imposto de renda ao projeto ou fizeram doações diretas.
Para poder captar dessa forma, a instituição submete projetos aos Conselhos Municipal e Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. Sendo aprovados, os projetos ficam aptos a receber 6% do imposto de renda a pagar de pessoa física que declara pelo formulário completo, e 1% de pessoa jurídica tributada pelo lucro real.
As mais de 100 empresas que se engajaram na ampliação investiram R$ 8,1 milhões por meio do imposto de renda. Entre os investidores estão Copel, Petrobras, Bosh, Britânia, HSBC, Ecovia, Volvo, IBM, MRS Logística e Visanet.
Nova etapa de investimentos
Concluída a primeira etapa de ampliação, que implicava em espaço físico, mobiliário e equipamentos, o Pequeno Príncipe inicia um novo projeto para renovar sua infra-estrutura tecnológica e readequar os espaços físicos antigos.
Orçado em R$ 12, 3 milhões, o projeto foi aprovado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente e novamente pessoas e empresas podem destinar parte do seu imposto de renda para viabilizar o projeto.
A proposta é renovar infra-estrutura tecnológico do centro cirúrgico, o centro de imagem, o laboratório, as áreas que demandam tecnologia da informação (postos de enfermagem, salas de serviço das especialidades, por exemplo), e setores de suporte administrativo.