O Hospital Samaritano, localizado em São Paulo, comemora 110 anos de atividade em 25 de janeiro, destacando-se pela realização de procedimentos e cirurgias de alta complexidade, com enfoque na humanização do atendimento hospitalar. Trata-se do primeiro hospital privado da cidade, que completa 450 anos de fundação na mesma data. O Samaritano foi construído a partir da doação de José Pereira Achao, imigrante chinês naturalizado inglês que viveu no País, além de fundos captados pelas comunidades inglesa, americana e alemã presentes no Brasil. Achao, de religião presbiteriana, precisou se converter ao catolicismo para ser atendido pela Santa Casa, que naquela época só prestava serviço a pacientes católicos. O imigrante destinou sua herança à construção de um hospital em São Paulo que atendesse qualquer pessoa, independente de religião, raça ou classe social.
Ao longo de sua história, o Hospital Samaritano destacou-se na área de enfermagem, influenciando a prática desta atividade em São Paulo. O principal fator foi a contratação, em 1895, da inglesa Lilian Less, a primeira enfermeira-chefe, com a incumbência de organizar e dirigir os serviços de enfermaria em todas as unidades. O contato com as comunidades européia e americana levou o hospital a criar, em 1951, o primeiro Curso de Enfermagem em nível superior.
Uma das principais iniciativas da instituição atualmente refere-se à humanização do atendimento hospitalar. Com base nesse conceito, o Samaritano já realizou reformas nas áreas de acesso infantil, como UTI, pronto socorro, hemodiálise e maternidade, visando levar mais tranquilidade aos pacientes e seus acompanhantes.
