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A missão da Abbott é oferecer soluções para que o empoderamento chegue mais rápido

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Em uma tarde reservada à apresentar o Espaço Vida a Abbott recebeu a imprensa e contou um pouco mais sobre o seu portfólio de produtos e posicionamento como empresa. “Cada vez os pacientes vão estar mais empoderados para serem os próprios gestores de sua saúde. Com as novas tecnologias eles têm informações que podem compartilhar com médicos, família e a comunidade. Isso faz com que o paciente esteja mais consciente. A missão da Abbott é oferecer soluções para que esse empoderamento chegue mais rápido” contou Juan Carlos Gaona, presidente do Brasil e Country Manager de Farmácia.

Dos 130 anos de existência, a Abbott está presente no Brasil há 80 anos, e conta com quatro pilares de mercado: Área Diagnóstica, Dispositivos Médicos, Nutrição e Farmacêutica. Com a proposta de abranger diferentes necessidades do consumidor e estar presente em sua vida do início ao fim.

Montado de forma interativa e holística, o espaço mostrou as inovações da empresa como destaque. Somente no ano passado foram investidos US$2,2 bilhões em P&D no mundo. No Brasil, foram cerca de 11% do faturamento de R$1,7 bilhões. Juan comenta que o Brasil está posicionado entre os Top10 maiores mercados para a empresa, tanto pelo tamanho do país, quanto pela oportunidade de atendimento de demandas de forma mais eficiente.

“Já fazem alguns anos que estamos conseguindo crescer, em todos os negócios da Abbott, acima do mercado. Ou seja, estamos ganhando mercado em cada um deles, principalmente pelo fato de estarmos oferecendo muita inovação. A saúde é um mercado muito resiliente. Ela continua sendo o número 1 ou 2 em todas as pesquisas como preocupação da população. Cada vez a população está vivendo mais, demandando mais saúde, isso faz com que as nossas perspectivas sejam sempre muito otimistas. O ano pode não ser um dos melhores, mas se comparado com outros mercados, é um dos mais interessantes, com certeza.” conta o executivo.

Entre as inovações, estão o FreeStyle Libre, um dispositivo que elimina a necessidade das rotineiras picadas de dedo no monitoramento da glicemia para diabéticos. Seu funcionamento é composto de um sensor aplicado no braço do paciente e um leitor. O sensor tem duração de até 14 dias e mostra a leitura atual da glicose, um histórico de 8 horas e seta de tendência. A vantagem além do conforto é a continuidade de medição, fornecendo um quadro clinico glicêmico completo para ajudar na tomada de decisões terapêuticas.

Juan conta que são mais de 300 milhões de pacientes com diabetes no mundo. Um dos maiores culpados, em termos de custos crescentes da saúde são as complicações destas doenças crônicas. Situações que não deveriam ter complicação nenhuma se todos tivessem acesso ao controle e monitoramento da forma correta. “Temos que discutir gestão de saúde e não de doença. Fazer uma gestão mais inteligente.”

A solução foi lançada há dois anos, e já tem resultados como 59 milhões de medições de glicose somente no Brasil, correspondente a 14,6 milhões de horas de monitoramento. Segundo a pesquisa, os usuários medem a glicose cerca de 13 vezes ao dia, acima do mínimo recomendado pelas diretrizes. É notório, já que o maior número de leituras está associado a melhores resultados no controle do diabetes.

Com tantos dados, a pergunta que fica é: o que estão fazendo com essa informação? “Temos informações de milhares de pacientes que usam o FreeStyle Libre no mundo inteiro. Nós não temos informações individualizadas, somente anônimas, mas conseguimos segmentar e agrupar os pacientes. Com isso podemos realizar predições ou visualizações de melhor forma sobre as características daquela população, o que permite uma série de ações de prevenção e intervenções no sistema de saúde.” explica Juan. Atualmente ele conta que a Abbott utiliza os dados para ações de conscientização e aumento de adesão ao tratamento.

Sandro Rodrigues, Country Manager de Diabetes, conta que existe uma parceria com uma startup americana chamada Big Foot, que trabalha em um algoritmo chamado de pâncreas artificial. “Esperamos que a solução feche o ciclo e faça com que o controle fique automatizado. Hoje, mesmo com as bombas de insulina, o paciente precisa de uma ação para o ajuste da dosagem. A ideia é que no futuro, se consiga com esse conjunto, realizar a gestão da infusão de insulina de forma automatizada nesse paciente.” Sandro também comenta sobre a possibilidade de uma caneta inteligente, um IoT, que através da leitura do sensor já programe uma proposta de dosagem necessária para aquele paciente.

Outros usos de tecnologia aliados à dispositivos podem ser observados em iniciativas como o marcapasso com conectividade bluetooth à celulares. Quando o sinal é alterado, o paciente e médico, recebem avisos da anormalidade, e o provedor pode em tempo real reprogramar remotamente o ritmo cardíaco naquele paciente. Ou em epilepsia, com um aplicativo para emissão de alertas em situações emergenciais de crise.

Há também programas realizados através de aplicativos para engajamento, adesão e não abandono do tratamento para doenças como osteoatrite e hipotireoidismo na remissão dos sintomas. É possível receber lembretes para ingerir a medicação, registrar níveis dos exames na plataforma ou comprar maiores volumes com desconto, por exemplo.

Em diagnóstico, o produto apresentado foi o Alinity, sistemas de ensaios clínicos projetados para serem mais eficientes, executando mais testes em menos espaço, através de um rearranjo de componentes no interior do equipamento e outras tecnologias. Aliado à uma esteira automatizada, o Alinity gera agilidade nos resultados de testes e minimiza erros humanos, por meio de mecanismos de segurança, enquanto continua a prezar pela qualidade.