O vice-governador do Estado de Alagoas, José Wanderley Neto (PMDB), informou nesta quinta-feira, 2, que não haverá intervenção federal na crise da saúde do Estado. A decisão foi tomada durante reunião entre o ministro José Gomes Temporão e os secretários de saúde de outros Estados.
A solicitação de interferência foi elaborada pelo deputado federal Augusto Farias (PTB). Na carta protocolada ao ministério, o parlamentar conta que Alagoas passa por uma "situação calamitosa e instalado o caos na saúde, a população alagoana, especialmente a mais pobre, está entregue à própria sorte".
Apesar do descarte da intervenção, o vice-governador não falou de possíveis soluções para a greve dos médicos, que segue com a demissão de profissionais até o fim da próxima semana.
A Greve
Em greve há mais de 40 dias e sem acordo com o governo, os médicos de Alagoas resolveram na última terça-feira, 31 de julho, depois de uma reunião com o secretário de Gestão Pública, Adriano Soares, iniciar a demissão coletiva da categoria. Ontem, 143 médicos da capital e do interior protocolaram pedidos de demissão.