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O que você fez hoje pelo mercado da saúde?

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O que você fez hoje pelo mercado da saúde?
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O quanto de responsabilidade você, profissional da saúde, acredita que tem na construção do atual momento do mercado da saúde?

Suas ações na data de hoje terão que reflexo no atendimento de pacientes e na sustentabilidade do mercado nos próximos anos?

Não me refiro aos grandes feitos, às grandes construções de hospitais, aos grandes acordos com operadoras de saúde, à regulamentação do setor ou à descoberta de algum produto ou tratamento revolucionário.

Estou falando das pequenas ações do dia a dia, do difícil exercício de negar comportamentos , no mínimo, questionáveis, que por repetição do mercado, passamos a considerar normais.

Da capacidade de deixarmos o velho hábito de transferir aos outros a culpa pela crise, sem que tenhamos nenhuma iniciativa que estimule o que, na nossa opinião, deveria ser mudado.

Do trabalhar com olhos voltados ao futuro, em detrimento à resistência de uma cultura setorial que insiste em manter estruturas criadas há 40 ou 50 anos em um mundo que já não a comporta.

Do poder de observar por além das guias, prontuários e contas hospitalares somente para lembrar que estamos no negócio de salvar vidas.

Caro profissional: O que você fez no último ano, no último mês, na última semana ou hoje para garantir que na sua aposentadoria (ou na vida útil de seus netos), com ou sem recursos, tenha  direito de acesso à saúde?

Esta não é missão do governo , das associações de classe, do seu chefe ou do mercado. É uma responsabilidade nossa.

Pois tudo de ruim e bom que atualmente vemos nada mais é do que o reflexo das decisões que tomamos ou dos erros que percebemos, mas não temos forças ou desejo para realmente dizer "basta".