A sobrecarga dos hospitais causada pelo coronavírus levou a um boom no mercado de home care. Segundo o Núcleo Nacional de Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (Nead), o número de pacientes atendidos no sistema de home care aumentou 35% desde o início da pandemia. Essa modalidade de assistência domiciliar passou a atuar em novas frentes com a crise sanitária.
Muitos pacientes deram preferência ao atendimento domiciliar para a realização de procedimentos como curativos e medicações na veia por medo de contágio pela covid-19. Houve também crescimento na procura por home care de pacientes que têm ou tiveram a doença viral. Esses novos clientes precisam, em geral, do uso de oxigênio e medicação endovenosa durante a fase aguda da covid-19, além de fisioterapia para reabilitação após a internação hospitalar.
Outra razão para a ampliação do mercado de home care é atribuída ao desejo de atendimento personalizado e de comodidade.
Novas modalidades
O conceito de home care já era baseado na transferência de pacientes estáveis do hospital para o conforto do lar. No entanto, a necessidade de desafogar os hospitais lotados alavancou o atendimento domiciliar. Em algumas cidades mais sobrecarregadas, o home care foi utilizado também para pacientes sintomáticos que passavam pela emergência no hospital, mas eram medicados e monitorados em casa.
Todas essas mudanças nos trazem a oportunidade de entendê-las e discuti-las, por isso a 2ª edição da Digital Journey by Hospitalar, que acontece entre 16 e 30 de agosto, preparou conteúdos sobre o tema. No primeiro dia, 16 de agosto, a comunidade de Atenção Domiciliar e Reabilitação abordará como a pandemia alavancou os avanços tecnológicos no home care, os cuidados de transição e atenção domiciliar e como foi a aceitação dessas mudanças por entidades de classe e operadoras de saúde.
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