O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu a contratação de funcionários de hospitais pelo regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e tenham que cumprir metas de qualidade. O pronunciamento foi feito em debate sobre o projeto de lei que trata das áreas dos serviços públicos que podem ser geridas por fundações públicas de direito privado. O ministro argumentou que a proposta não é um meio de privatização, mas sim de melhor gestão, e que seria a chance de os funcionários terem salários dignos e melhores condições de trabalho.
As mudanças exigem alteração do artigo 37 da Constituição, dessa forma, o governo apresentaria primeiro um projeto no Congresso sobre o tema e depois enviaria a proposta da criação das fundações.
O Conselho Nacional de Saúde rejeitou por 20 votas a 14 a proposta de administração por fundações estatais, mas admitiu que as falhas na gestão do Sistema Único de Saúde e que é necessário haver um debate para encontrar a solução adequada aos problemas.