Como o Registro Eletrônico em Saúde (RES) pode ajudar na problemática da saúde no Brasil? Para o representante da Fundação Open EHR, Thomas Beale, o RES pode contribuir de várias maneiras. Uma delas seria com uma visão mais clara do quanto a saúde pesa no bolso do setor público e privado, além de cooperar com a pesquisa e as estatísticas da saúde. "Acredito que as fraudes também diminuiriam, em todas as esferas", afirma Beale, que participou de uma conferencia em São Paulo hoje (05) e falou a respeito da contribuição da Fundação Open EHR para o RES. Com a criação do Open EHR, foi possível que um conteúdo clínico fosse registrado eletronicamente. Ou seja, ao invés de serem codificados, as informações são expressas pelo Archetype Definition Language (ADL), linguagem esta criada por profissionais clínicos.
O criador do Open EHR, no entanto, adverte que para que o sistema RES funcione de maneira adequada, seria preciso que o governo brasileiro realizasse uma unificação da terminologia utilizada. "Os gastos que advém da falta de harmonização e dos erros desta etapa de implantação são enormes. Sendo que o investimento nesta fase não são os mais altos do processo." Segundo Beale, antes de se preocupar com a engenharia para alcançar todos os pontos do Pais, os representantes da saúde no âmbito federal deveriam se focar numa fundação semântica coerente.
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