O relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), divulgado hoje (12/10), aponta que problemas com saúde reprodutiva, incluindo o HIV/Aids, são a principal causa de morte e de doença entre mulheres na faixa etária de 15 aos 44 anos em todo o mundo. O documento destaca a promoção da igualdade entre homens e mulheres e a saúde reprodutiva como formas de reduzir a pobreza no mundo.
De acordo com o documento, mais de 500 mil mulheres perdem a vida a cada ano em conseqüência de complicações no parto e de aborto, por exemplo. No Brasil, a saúde materna tem relação direta com o grau escolaridade da mãe. Números da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde apontam que 75% das mulheres com 12 anos ou mais de escolaridade tinham realizado sete ou mais consultas pré-natais durante a gravidez. Esse percentual é de apenas 21,9% para as mães sem escolaridade. Normas do Ministério da Saúde determinam que a gestante realize um número igual ou superior a seis consultas.
Melhorar a saúde materna, bem como promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres estão entre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio a serem alcançados até 2015. Os ODM são uma série de oito compromissos aprovados entre líderes de 191 países membros das Nações Unidas.
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