O Instituto de Bioengenharia (IBEG), do Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, acaba de obter o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que permite a comercialização dos cateteres para quimioterapia, projeto desenvolvido com apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Fabricados em titânio e pesando 20 gramas, os cateteres surgem para substituir as punções freqüentes dos vasos sangüíneos usadas no tratamento convencional, tanto em adultos quanto em crianças, segundo o engenheiro mecânico do IBEG.
Atualmente, no Brasil, esse tipo de material, importado, é encontrado por R$ 700,00 até R$ 2.000,00, dificultando o tratamento nas instituições públicas.
O IBEG pretende inicialmente produzir cerca de mil kits contendo um reservatório em titânio, uma pequena mangueira em silicone e alguns instrumentos para cirurgia.