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Seriam os CIOs os próximos CEOs? - Henrique Neves

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O CEO da Sociedade Israelita Albert Einstein, Henrique Neves, apresentou no II Fórum Anual Setorial de TI, evento que ocorreu na Hospitalar 2014 sobre o papel do CIO na visão do CEO. Neves contou em sua apresentação que a Sociedade Israelita Albert Einstein tem custo operacional de 30 milhões de reais com Tecnologia de Informação. Ao contratar o CIO, eles queriam uma vivência do profissional em outro setor com complexidade similar ao da saúde, pois, em alguns setores, a experiência do CIO é completamente diferente do que acontece na saúde e, além disso, mais simples. [Veja mais]

O CEO da Sociedade Israelita Albert Einstein, Henrique Neves, apresentou no II Fórum Anual Setorial de TI, evento que ocorreu na Hospitalar 2014 sobre o papel do CIO na visão do CEO.

Neves contou em sua apresentação que a Sociedade Israelita Albert Einstein tem custo operacional de 30 milhões de reais com Tecnologia de Informação. Ao contratar o CIO, eles queriam uma vivência do profissional em outro setor com complexidade similar ao da saúde, pois, em alguns setores, a experiência do CIO é completamente diferente do que acontece na saúde e, além disso, mais simples.

Em algumas organizações, a questão da TI é tão importante que nota-se um movimento em que o CIO ocupa o lugar do CEO. Há uma pressão de que todas as organizações sejam digitalmente fortes, inclusive e talvez, principalmente, no setor da saúde. A posição do CIO está envolvida na governança de TI com experiência do usuário, controle de custo do projeto, segurança da informação, complexidade e realização do sistema. O CIO também está percebido como um importante gerador de receita na empresa. Há necessidade de que ele tenha acesso a informações cruciais da organização e de que ele consiga ter uma capacidade analítica para interpretação de big data. O CIO precisa ter capacidade de entender, de conectar, de desenvolver talentos e de projetar o futuro. Na área da saúde, houve um desenvolvimento tardio da TI na saúde.

Nos EUA, houve benefícios financeiros do governo para a criação dos prontuários eletrônicos nas instituições, mas, quando os serviços são questionados, os americanos dizem que ainda não reconhecem os impactos ou que ainda não têm capacidade em analisar estes dados. Tanto em assuntos de big data quanto em complexidade geral, o hospital é um arquipélago, cheio de ilhas e não um continente. Ele tem uma complexidade transacional maior que em outras indústrias, resistência médica a adoção da tecnologia, alto nível de regulação, dentre outras características que tornam a conversa entre as áreas difícil.

A função do CIO nunca foi tão importante como hoje e o papel só cresce. Na estrutura de gestão do Einstein, há uma estrutura matricial. A TI é uma das funções corporativas, cobrindo todas as áreas do hospital, então não há áreas fora da visão central da TI. O CIO responde ao CEO e é membro do conselho executivo. Devido a grande importância desta área, o Einstein adotou o CMIO, profissional que está dentro da área clínica dedicado a fazer a interface entre a TI e a área médica. A TI está voltada para o desenvolvimento de sistemas voltado para o PEP, a melhoria de produtividade e a prática médica.

Nota-se, pelo que foi dito por Henrique Neves, que a importância da TI e dos seus representantes dentro da empresa só tende a crescer e que ela é parte fundamental da realização da saúde. O CIO deve, portanto, ter visão estratégica e buscar sempre uma eficiência operacional nos projetos realizados.