faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Pesquisa Unidas: Homens fazem menos exames que mulheres, mesmo tendo número parecido de solicitações

Article-Pesquisa Unidas: Homens fazem menos exames que mulheres, mesmo tendo número parecido de solicitações

doutores-que-olham-atraves-do-registro-medico_1098-2328
O aumento da expectativa de vida do sexo feminino e a dedicação à prevenção são fatores importantes que influenciam nesta proporção.

A Pesquisa UNIDAS traz dados que evidenciam a dedicação à prevenção por parte do público feminino: a cada consulta, são solicitados em média 4,9 exames para as mulheres e 4,7 exames para os homens - números bem parecidos. Contudo, as beneficiárias somam 27,9 exames por ano enquanto os homens somam 19,4. Além disso, elas também se consultam mais:  5,7 no caso das mulheres e de 4,1 nos homens.

"Vale lembrar que a cobertura ginecológica/obstétrica é, óbvio, algo exclusivo feminino, mas a cultura da prevenção tem grande impacto aqui já que o homem também deveria ter cuidados preventivos específicos com urologista e doenças tipicamente masculinas", explica o vice-presidente da UNIDAS, João Paulo dos Reis Neto. Por padrão assistencial, o custo da mulher nos planos de saúde costuma ser mais alto, o que é atribuído a dois fatores principais: prevenção e cobertura ginecológica/obstétrica.

Do total de beneficiários dos planos de saúde com 59 anos ou mais, 58% são mulheres. Elas são maioria em todas as faixas etárias dos planos depois dos 18 anos. Até esta idade, os homens são maioria: 51% do total.

Segundo João Paulo, o aumento da expectativa de vida do sexo feminino e a dedicação à prevenção são fatores importantes que influenciam nesta proporção. Essa dedicação à saúde somada a necessidade de procedimentos específicos (ginecológicos e obstétricos) provoca um custo assistencial per capita anual de R$ 4,4 mil para mulheres e R$ 3,9 mil para homens.