A Medtronic, líder em tecnologia em saúde, realizou, no início de abril, o Fórum de Inovação e Sustentabilidade no setor, com a presença de líderes de hospitais, operadoras de saúde e especialistas que debateram sobre novas formas de ampliar a sustentabilidade e otimizar as negociações para a cadeia. O evento foi realizado no escritório da empresa, em São Paulo, e contou com a presença de mais de 30 profissionais que atuam como decisores na saúde. A jornalista Natália Cuminale, ex-Veja, especialista em notícias de saúde e CEO do portal Futuro da Saúde, mediou o encontro.
Diferentemente dos tradicionais eventos, o Fórum teve vários debates expondo desafios de divergentes atores com interesses distintos, como hospitais, operadoras de planos de saúde e planos de autogestão. O objetivo da Medtronic foi, propositalmente, provocar discussões construtivas e sugerir uma Carta de Intenções, redigida ainda durante o evento, propondo ações factíveis que demandam ousadia e determinação para que cada um da cadeia suplementar exerça a sua parte visando o bem coletivo do setor.
Entre os desafios, gargalos como eliminar ineficiência e trazer interoperabilidade foram citados. Diante disto, as soluções apresentadas foram investir em educação médica para reestruturar práticas culturais que implicam em gastos e, assim, possibilitar que hospitais consigam investir em pilares que melhorem os tratamentos para pacientes, como linhas de cuidado por especialidade. E envolver mais as áreas de tecnologia e jurídica nas negociações para promover a intercambialidade de sistemas e ter mais transparência nos processos.
A indústria, representada pela Medtronic, também foi desafiada a assumir mais riscos nas negociações e prover um cenário que traga previsibilidade de custos. “Nosso objetivo é provocar uma mudança na jornada, nos incluindo neste desafio. Para isto, precisamos encontrar soluções factíveis para os atuais obstáculos. Finalizamos o Fórum assumindo este compromisso”, conclui Felipe Barreiro, vice-presidente da Medtronic no Brasil.
