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Atenção Primária à Saúde uma transformação anunciada

Article-Atenção Primária à Saúde uma transformação anunciada

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Modelo de gestão de saúde com desenvolvimento de competências para as melhores práticas de assistência à saúde, de forma segura e sequencial.

Um modelo que permite a visão do todo, que mantem o equilíbrio do todo, com conhecimento do histórico e da longitudinalidade na assistência, provendo apenas o necessário no diagnóstico e na terapêutica, inibindo o excesso, e consequentemente os eventos adversos e suas co-morbimortalidades.

Este modelo é a Atenção Primária à Saúde, que se tornou no Brasil o modelo mais aderente a recente e permanente transformação digital da área da saúde. Aliou o antigo e personalizado modelo de atenção, às práticas digitais de inclusão, com capacidade de capilaridade aos locais outrora inacessíveis à gestão da saúde, e hoje integrados por uma equipe multiprofissional, matriciada com a tenção secundária, e orientada para encaminhamento controlado à atenção terciária.

Quando da necessidade ao encaminhamento terciário, este será acompanhado de um histórico, prontuário eletrônico, antecipando e facilitando na otimização dos exames, diagnóstico e terapias, sem a necessidade do excesso, diminuindo custo, complicações e tempo de internação clínica, com contra referência para a APS.

Não basta querer que um produto de saúde seja bom e ideal, tanto operadora de saúde quanto prestadores de serviços, o importante é se ele leva ao beneficiário o sentimento que aquilo além de bom, é necessário, importante e fundamental para o seu bem-estar, e da sua família.

Tem que encantar, ter entrega, gerar percepção de valor, ser sustentável e seguro.

Uma APS realizada dentro das regras e práticas estabelecidas pelos vários exemplos mundo afora, aliada à transformação digital, tele saúde, PA virtual, orientação medica, receita digital e várias outras soluções, gera resolutividade em até 85% das demandas clinicas. E o mais importante, gera inclusão e ganho de escala, incapaz de ser praticada pelo modelo atual de saúde, modelo Americano/ Brasileiro de Fee for service, que agoniza em cuidados paliativos na sua fase derradeira. Um dado recente foi o reajuste negativo de 8,19% do plano familiar, nunca imaginado. Mas a Agencia reguladora tem pensado e agido, inclusive para regulação do plano corporativo.

Jamais a saúde vai voltar para este perverso modelo, que trouxe desequilíbrio econômico, e que administrou a doença de 50 milhões de beneficiários da Saúde Suplementar, de forma pontual e sem priorizar a saúde, e que de forma direta ou indireta o usuário financiou todo este período.