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Fundo de Solidariedade contra covid-19 pede mais financiamento

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Iniciativa tem apoio da OMS

A pandemia de covid-19 gerou uma onda de projetos de solidariedade. Alguns arrefeceram com o passar do tempo. Mas a necessidade de ajuda a comunidades vulneráveis continua.

O Fundo de Solidariedade contra a covid-19, uma iniciativa apoiada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), completou um ano em março de 2021 e mesmo com os cerca de US$ 250 milhões arrecadados, precisa angariar US$ 1,96 bilhão para seguir respondendo à pandemia. A iniciativa converte a arrecadação de empresas e pessoas físicas em insumos médicos, vacinas, testes e tratamentos para países em desenvolvimento.

O projeto funciona como uma plataforma de financiamento coletivo. É gerenciado pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pela Fundação Suíça de Filantropia. A meta é auxiliar diretamente para prevenir, detectar e tratar problemas decorrentes do coronavírus no mundo todo. Neste um ano de existência, mais de 661 mil doadores participaram da campanha.

Os recursos são utilizados para fornecer equipamentos de proteção para trabalhadores de saúde e profissionais na linha de frente do combate à pandemia, levar informação verificada sobre prevenção e tratamento da covid-19 e para apoiar refugiados e deslocados no enfrentamento do vírus. Além disso, a iniciativa entregou cilindros de oxigênio a mais de 150 países, 250 milhões de testes, 12 mil camas de UTI, coordenou a chegada de 180 equipes médicas para socorrer sistemas de saúde em colapso e, também, destina uma parcela dos recursos à iniciativa Covax de vacinas contra a doença para 142 países em desenvolvimento.

"Fizemos muito no ano passado, mas infelizmente a pandemia está longe de acabar e não podemos encerrar o combate agora", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em pronunciamento público. "Agradecemos as contribuições e pedimos que continuem nos apoiando para vencer a covid-19", acrescentou.

Outras frentes de ajuda

O Brasil também tem contado com diversas iniciativas e expressivo volume de doações. A Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR) produziu o Monitor das Doações da Covid-19, página que consolida os números das doações divulgadas em todo o país, realizadas por empresas, fundações e indivíduos, além de promovidas por campanhas de crowdfunding. Em 30 de maio de 2021, os valores somavam pouco mais de R$ 7 bilhões. Os números são atualizados diariamente.

A Statista, empresa alemã especializada em dados de mercado e consumidores, também organizou recentemente um gráfico de doações. Desta vez, focado em contribuições de gigantes da tecnologia. Jack Dorsey, do Twitter, doou US$ 1 bilhão, Bill Gates doou US$ 255 milhões, Jeff Bezos, da Amazon e Michael Dell, da Dell doaram US$ 100 milhões cada.

Apesar do importante volume de doações, a gravidade da crise sanitária global exige mais recursos. Segundo reportagem do inglês The Economist, publicada em maio de 2021, até agora foi distribuída menos de uma dose de vacina para cada 100 pessoas no mundo. Embora alguns países registrem altos índices de vacinação, a caminhada ainda é longa e muitas nações precisam de ajuda, recursos e vacinas.