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5, 4, 3, 2, 1 ... Ano Novo. E aí?

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Como não dá para dar o que não temos, é importante que quem cuida de pessoas também cuide de si mesmo. Neste final de ano e início de um novo é um bom momento para colocar os holofotes em nós mesmos e fazer, na vida pessoal, uma análise do que foi e

Existem muitos ciclos na nossa vida. Na psicologia falamos da primeira infância (dos 0 ao 7 anos) e da segunda (dos 7 aos 14 anos). Na empresa falamos do ano fiscal (janeiro a dezembro, principalmente aqui no ocidente). Um ciclo é algo que começa, tem um meio e tem um fim. O velho precisa ir para dar espaço ao novo. Se estamos comprometidos com a nossa evolução (seja pessoal ou da empresa), o fim de um ciclo é um momento importante para avaliarmos os erros e acertos do ciclo que se finda. E o início de um novo ciclo é um momento importante para planejarmos e nos comprometermos com o que será melhorado, para fazer a nossa parte neste caminho, ou seja, termos ações objetivas.

Já é um hábito fazermos planejamento nas nossas empresas sobre o que será feito no ano seguinte. O planejamento estratégico, ou a revisão dele, é a ferramenta mais comum. A maioria das grandes empresas do setor de saúde adota esta prática. O mesmo não acontece em algumas médias e principalmente nas pequenas empresas, o que é uma pena, embora nunca seja tarde para mudar esta realidade.

Como esta coluna é dedicada ao entendimento e à gestão das pessoas na área de saúde, e como não dá para dar o que não temos, é importante que quem cuida de pessoas também cuide de si mesmo. Desta forma, este final de ano e início de um novo é um bom momento para colocar os holofotes em nós mesmos e fazer, na vida pessoal, uma análise do que foi e do que será diferente nas principais áreas da nossa vida, como: família próxima (filhos e pais), família geral, vida conjugal, situação financeira, atuação e satisfação profissional, saúde (geral, física, mental, estética), relacionamentocom amigos, lazer, prazer, educação, voluntariado, sustentabilidade, espiritualidade e sentido.

Olhe com atenção para cada aspecto, iniciando pelo diagnóstico, ou seja, pela clareza de onde você realmente está. Seja bem realista e não se auto engane. Se precisar de um empurrão, peça ajuda para pessoas próximas (batendo um papo), que te conhecem bem.

Depois, veja o que você sente falta em cada uma das áreas acima e descreva que ações podem te levar para um novo patamar. Em um primeiro momento, permita-se exagerar, mesmo que seja um pouco utópico. Abra espaço para que venha tudo que tiver que vir. Em outro momento, seja mais crítico e defina o que realmente dá para fazer, levando-se em conta as suas prioridades e os recursos disponíveis, inclusive tempo.

Reserve pelo menos dois meio-períodos (de 2 a 4 horas cada) para esta reflexão e planejamento pessoal, preferencialmente sozinho, em um lugar bem agradável, sem celular, televisão ou outras coisas que nos distraem. Eu particularmente gosto muito de estar bem perto da natureza, como na praia ou campo, o que ajuda a ter uma maior conexão comigo mesmo.

Experimente fazer isso. Embora simples, e de grande valia, para muitos pode surgir uma resistência, o que é normal. Por incrível que pareça, em geral nós temos dificuldade de parar e realmente olharmos para nós, mesmo que seja para melhorar (leia-se: ter mais prazer na vida). Mas isso é assunto para outro momento.

Aproveito para agradecer por este espaço (à IT Mídia, a seus colaboradores e a todos os leitores) e desejar a todos muito amor, paz, saúde e alegrias em 2012 e sempre.

Até o ano que vem...