Mas não ocorre por vontade de fazer menos ou mal. De jeito nenhum!
Entenda melhor os conceitos de modelo tradicional e
hospitalista aqui.
Semana passada, eu próprio, que já atuo com menor dedicação comparado a hospitalistas de meu grupo, por outros e novos compromissos, cuidei de paciente como no modelo tradicional. Retrospectivamente:
- Percebi prontuários pior preenchidos, até mesmo não fiz um ou outro registro de visita diária;
- Não deixei planos terapêuticos tão claros para a equipe multiprofissional;
- Prolonguei tempo de permanência por nitidamente fazer a roda girar menos eficientemente;
- Solicitei mais exames do que em série histórica recente, alguns desnecessários;
- Comprometi satisfação. Até escutei de um paciente: o que está havendo que não sentastes esta semana em nenhum momento para conversar melhor?.
Subespecialistas são capazes, na maioria das vezes, de gerar alta efetividade sem a necessidade de um modelo diferente do tradicional. Principalmente se tiverem boa retaguarda por generalistas para pacientes complexos.
Eu, como clínico de adultos complexos, percebi que não dei conta!
Serve para entender os segredos do modelo hospitalista. E como não necessariamente passa por médicos intrisicamente melhores.