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Biometria cresce e Saúde é um dos focos

Article-Biometria cresce e Saúde é um dos focos

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Tecnologia que reconhece impressões digitais, íris e voz deve crescer mais de 25% ao ano até 2024

A biometria vem se consolidando mundialmente nos últimos dois anos. Estudo realizado pela consultoria norte-americana Tractica mostra o quanto essa tecnologia - que reconhece impressões digitais, íris e voz -, está sendo incorporada em vários países e em diferentes segmentos, entre eles, a Saúde. A expectativa é que esse mercado salte de US$ 2 bilhões em 2015 para quase US$ 15 bilhões em 2024, com receita acumulada de US$ 67,8 bilhões em dez anos.

Entre as áreas que serão especialmente beneficiadas pela biometria na próxima década estão finanças, dispositivos de consumo, saúde, governo, empresas, defesa, educação, aplicação da lei e organizações não-governamentais. Em pouco tempo, as pessoas estarão totalmente familiarizadas com a autenticação biométrica nos caixas eletrônicos e nos dispositivos móveis. Também vão se acostumar a verificações de autenticidade em ambientes virtuais de sistemas governamentais, transações em pontos de venda, acesso a áreas restritas de distribuição de medicamentos etc.

biometria Tractica

Exemplos de uso da biometria:

NA SAÚDE

-Na Oceania, sensores auxiliam um projeto que atende a população de Papua Nova Guiné com médicos ocidentais, enfermeiros, laboratório, farmácia, e exames de raio-X. Com a tecnologia de imagem multiespectral, a missão pode identificar o paciente em tratamento, mesmo que seus dedos estejam desgastados ou machucados – como é comum naquela região. Numa cultura com centenas de tribos indígenas com diferentes idiomas – e onde as pessoas não costumam ter qualquer documento de identidade, já que muitos não sabem ler – a biometria é o recurso mais apropriado para garantir uma identificação precisa e confiável.

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OUTROS

-O aeroporto norte-americano de Baltimore-Washington possui leitores de impressão digital que controlam inclusive o acesso à pista através de unidades implantadas ao ar livre.

-Parques asiáticos associam o uso da biometria com tecnologia RFID para que as crianças não se percam enquanto brincam e possam ser rapidamente localizadas por seus pais. Em um dos parques, o Chime Long Guagnzhou (China), os sensores biométricos são acionados mais de quatro milhões de vezes ao ano.

-No Senegal foi implantado sensores de impressão digital em 66 estações fixadas em embaixadas, consulados e postos de fronteira. Além de assinatura digital, a integração de soluções de biometria, registro biográfico e fotográfico estão também previstas para essas estações, que devem produzir 300 mil vistos por ano naquele país. De acordo com Kerry Reid, vice-presidente global de vendas da HID Biometrics – empresa de tecnologia de impressão digital de imagem multiespectral – além da identificação biométrica, o turista também poderá contar com uma solução de pagamento online.

Para Reid, o Brasil é referência para a América Latina no uso da biometria. O sistema financeiro brasileiro é amadurecido sobre a importância de salvaguardar a identidade dos clientes. Apesar de haver cerca de 90 mil caixas eletrônicos que contam com sensores biométricos, ainda há mais de 70 mil que não dispõem dessa tecnologia.

*Com informações da Tractica e Kerry Reid, vice-presidente global de vendas da HID Biometrics - divisão da HID Global formada a partir da aquisição da Lumidigm.

TAG: biometria