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Digitalização na saúde: é o simples que funciona melhor

Article-Digitalização na saúde: é o simples que funciona melhor

Medicine doctor hand working with modern computer interface as m
Medicine doctor hand working with modern computer interface as medical concept

Quando pensamos em inovação no setor da saúde, é fácil se focar em novos medicamentos, tratamentos de vanguarda ou procedimentos feitos à distância graças a robôs. Contudo, a digitalização nesse setor permeia todas as áreas que envolvem o funcionamento de um hospital, clínica ou casa de repouso. Desde o inventário da lavanderia e da farmácia, até pulseiras de identificação, softwares que garantem que a medicação certa está sendo aplicada e, finalmente, sistemas de localização via GPS que indicam exatamente onde o paciente se encontra dentro do complexo hospitalar.

A digitalização deixou de ser uma opção e passou a ser uma necessidade para que o ecossistema hospitalar, que envolve não apenas pacientes e funcionários, mas também fornecedores e familiares, funcione de forma adequada. Por meio de soluções de hardware e software, todo o trabalho feito no hospital passa a ser monitorado, gerando dados que podem ser analisados e insights que apontam para o que deve ser melhorado ou para novas maneiras de trabalhar. Com todas essas informações em mãos, é possível ter uma visão global do processo, o que nos leva a resultados inimagináveis. É com esse contexto que empresas conseguem visualizar os próximos passos e entender com clareza onde se focar no futuro.

Vale pontuar que o uso de tecnologias, como as mencionadas acima, não visa à substituição da mão-de-obra humana. Muito pelo contrário, tais inovações atuam justamente no sentido de potencializar o contato entre o profissional da saúde e o paciente. Ao delegarem tarefas repetitivas às tecnologias inteligentes, médicos, enfermeiros e demais profissionais da área ficam livres para se dedicarem a funções que dependam mais de seu intelecto, intuição e empatia. Trata-se, portanto, de um estímulo às relações humanizadas entre eles e seus pacientes.

É claro que hospitais são sistemas complexos e cada solução deve ser pensada para atender as particularidades de cada um. As diferenças não são apenas de momentos e dimensões, mas também regionais dependendo da intensidade do uso da tecnologia em diferentes setores. Ferramentas devem ser ajustadas sob medida para cada operação, adaptando-as a softwares que já fazem parte de sua gestão para que eles se conversem.

A adaptação de todos os stakeholders pode ser desafiadora, especialmente em um setor tão apegado ao papel quanto o da saúde. No entanto, pacientes vivem uma vida digitalizada e esperam inovações e agilidade em seus atendimentos médicos também. Uma pesquisa recente da Zebra Technologies, com pacientes e profissionais da saúde de cinco países, entre eles o Brasil, apontou que 77% dos pacientes enxergam positivamente o uso de dispositivos móveis durante o atendimento médico.

Esse número resume bem o contexto em que vivemos. O paciente se sente bem tratado não apenas por meio do atendimento médico, mas também quando se vê rodeado de tecnologias beira-leito. São devices móveis que otimizam a administração de medicamentos, por exemplo, atualizando as informações automaticamente no prontuário do paciente e reduzindo as chances de erro. Há produtos no mercado que contam com essa e outras funções, como comunicação por voz e câmera para fotos e vídeos em alta resolução, visando à colaboração entre profissionais. Graças à presença de um aparelho como esse, o paciente tem a certeza que não vai receber uma dose equivocada de medicamento por conta de um erro humano.

A sensação de segurança reflete fatos. Ainda segundo dados do estudo da Zebra, o uso de dispositivos móveis pode baixar em 61% os erros na hora de administrar medicamento; em 52% as falhas na hora de etiquetar amostras e em 46% equívocos médicos evitáveis.

A inovação é um caminho sem volta e as possibilidades são inúmeras quando passamos a trabalhar com identificação, rastreabilidade e mobilidade de pacientes, funcionários e ativos. As aplicações para o setor devem trazer benefícios em autonomia, gestão, controle e, especialmente, bem-estar dos pacientes, que é uma métrica importantíssima nesse contexto. Muitas vezes, as soluções para as grandes dores dessas instituições são simples e trazem benefícios fantásticos.

Sobre o autor

Vanderlei Ferreira, Gerente Geral da Zebra Technologies no Brasil