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Empresa aposta em prontuário eletrônico contido em cartão

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- Shutterstock
Sebrami Medical lança no Brasil sistema que inclui cartão e portal na nuvem. Expectativa de faturamento chega à R$ 70 milhões no primeiro ano

Um cartão com chip de Prontuário Eletrônico Pessoal (PEP), em conjunto com um software de gestão de saúde (o Portal WOW), formando um sistema médico online e portátil sem a necessidade de instalação de software e treinamento da equipe usuária. Esse é a proposta da Sebrami Medical para o mercado brasileiro. A empresa distribui produtos da americana Marquez Investiments e asiática WOW - World of Welness 2U para a América do Sul.

O cartão pode ser inserido em uma porta USB de computadores de clínicas, hospitais e laboratórios, permitindo consultar e editar os dados do paciente em conjunto com o software na nuvem. “É um hardware e um software no mesmo produto”, explica Flávio Milare, diretor executivo da Sebrami.

Os fabricantes prometem interface amigável e intuitiva de prontuário, com espaço de armazenamento de pedidos, médicos que prestaram o atendimento, resultados de exames (inclusive imagem) etc. Gera relatórios e aponta quadros clínicos de cada paciente, apontando possíveis cirurgias futuras. A Sebrami promove treinamentos para a equipe de enfermagem, pois ela será responsável pela maior parte da inclusão de informações no PEP.

Mas, será realmente prático deixar o prontuário com o próprio paciente? “Justamente pelo sistema estar dentro de um cartão, pode estar junto com todos os cartões na carteira ou na bolsa. Por isso que chamamos de prático e solucionável”, explica Milare.

O sistema é protegido por senha criptografada. Cada cartão tem capacidade de armazenar 16 gigas com back-up automático na nuvem da Microsoft (Azure), com disponibilidade em oito idiomas. Nenhuma informação residual é armazenada nas máquinas em que o PEP foi acessado.

Segundo Milare, o sistema foi testado nos Estados Unidos, Dubai, Filipinas e Malásia. Em breve, novas funcionalidades devem ser adicionadas, como um botão no próprio cartão que mostre informações básicas para socorristas, paramédicos ou profissionais fora do hospital, incluindo tipo sanguíneo, medicamentos tomados ou alergias.

“Este ano a procura de TI hospitalar aumentou muito e temos observado uma nova oportunidade de mercado”, explica Milare, que no momento prospecta “o maior número possível” de futuros clientes, incluindo hospitais, clínicas, planos de saúde e o próprio governo. “Temos observado a grande necessidade de oferecer um prontuário pessoal e de ter informações completas dos pacientes”, diz.

A expectativa de faturamento da empresa no período de um ano é de R$ 70 milhões.