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Google lança storage de dados genéticos na nuvem

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- Shutterstock
Processamento massivo de informações pode ajudar médicos a indicarem tratamentos mais personalizados

Lentes de contato capazes de medir o nível glicêmico do usuário, óculos de realidade aumentada ajudando médicos durante cirurgias e procedimentos, nanotecnologia para identificar células cancerosas, videoconferências com médicos direto do browser... A lista de incursões do Google na área de saúde, que já parecia bastante grande, não dá mostrar que vai parar de crescer: desde março a empresa oferece o Google Genomics, serviço integrante do portfólio de nuvem que armazena e processa dados genéticos.


Oferecido a hospitais e universidades americanos, o Genomics é uma espécie de drive de armazenamento que permite a análise a comparação dos dados genéticos. A ideia do conjunto de soluções – que começaram a ser criados cerca de 18 meses atrás, após consultas a cientistas e pesquisadores de centros como o MIT – é usar big data para acelerar a análise da massiva quantidade de dados genéticos em estudos do tipo.


Assim, no futuro, médicos poderão utilizar a medicina personalizada – no qual o tratamento varia conforme o perfil genético de cada paciente – de forma mais eficaz. A tecnologia permite mover dados de DNA e processá-los com a mesma tecnologia de banco de dados usada para indexar páginas web.

Cada genoma pode ter até 100 GB de dados não estruturados. O Google cobra US$ 25 por ano para armazenar um genoma – serviço que inclui ainda uma análise dos dados armazenados. Segundo a empresa, cerca de 3,5 mil genomas de projeto públicos estão guardados em seus data centers neste momento.

Segundo a revista Technology Review, do MIT, apenas o Broad Institute, em Cambridge, estado americano de Massachusetts, processou um genoma humano a cada 32 minutos, ou 200 TB de dados apenas em outubro.


O Google publicou um vídeo em que explica os objetivos e o funcionamento do Genomics. Veja abaixo: