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Os carros que dirigem sozinhos e a saúde

Article-Os carros que dirigem sozinhos e a saúde

Selfdriving car with navigation sensor and satellite
Selfdriving car with navigation sensor and satellite vector illustration

O carro autônomo já é uma realidade bem concreta aqui no Vale do Silício, eu mesma já fui ultrapassada algumas vezes por um dos carros do Google que dirige sozinho, sem necessidade de motorista. Várias empresas de tecnologia e de carro estão trabalhando nesse tipo de carro, os modelos da Tesla por exemplo devem ficar cerca de 80% autônomos com uma “simples” atualização do software do carro.

As implicações dessa inovação para a sociedade afetam diversos setores econômicos e sociais, e com a saúde não poderia ser diferente. Acidentes representam hoje a quinta causa de morte mais comum aqui nos Estados Unidos, somando cerca de 5% de todas as mortes, se a gente considerar só as pessoas com menos de 44 anos, acidentes passam para o primeiro lugar. Dentre essas causas acidentais, acidentes automobilísticos são o principal motivo de mortes.

A agência de segurança de trânsito dos EUA (the National Highway Traffic Safety Administration) estima que apenas os acidentes nas estradas dos país tem um custo estimado em 871 bilhões de dólares, dentre esses custos, apenas o excesso de velocidade representa 210 bilhões.  Dirigir sob a influência de álcool matou 10,228 norte-americanos em 2010, sendo que  o consumo de álcool está relacionado com cerca de 31% das mortes no trânsito nos EUA. De todos os acidentes de carro, estima-se que cerca de 94% deles sejam causados por falha humana.

Os carros autônomos não ficam distraídos no trânsito, não mandam mensagem de texto e falam ao celular enquanto dirigem e também não querem provar a superioridade do seu ego dando cortadas nos outros motoristas ou mudando enlouquecidamente de faixa. Apenas no Reino Unido, a KPMG estima que os carros autônomos irão poupar cerca de 2.500 vidas entre 2014 e 2030. A mesma empresa estima que cerca de 10 milhões de carros autônomos estarão nas ruas nas ruas nos próximos cinco anos.

Isso sem falar nos benefícios para a nossa qualidade de vida: menos tempo no trânsito (os carros autônomos irão se comunicar entre si para escolher o caminho mais rápido), mais tempo para relaxar, trabalhar no computador, trocar ideias por Skype com nossos amigos distantes e no meu caso e, da maioria dos médicos, poder tirar um cochilo entre um compromisso e outro.