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Rastreamento e testagem ajudam a acabar com a circulação da Covid-19

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- O professor de propedêutica e clínica geral da Faculdade de Medicina da USP, Gustavo Gusso, alertou em artigo na Folha de SP que experiências e estudos comparativos em países mostram que testar e rastrear têm maior efetividade para evitar a disseminação da doença; - Tecnologias digitais, tão fundamentais nos dias atuais, são ferramenta chave para fazer o rastreamento com mais efetividade; - A startup UniverSaúde criou um aplicativo, o AvisaSaúde, que é uma multiplataforma para o monitoramento dos casos de COVID-19 no município por meio de geolocalização, onde pessoas contaminadas, ou com grande possibilidade de contaminação pela Covid-19, são isoladas de forma específica; - O AvisaSaúde ajuda municípios e organizações a acabarem com a circulação do COVID-19 localizando os casos em tempo real e tratando-os isoladamente para evitar internações e o colapso do sistema

Já passamos de um ano desde a chegada da pandemia causada pelo novo coronavírus. Entre erros e acertos, o mundo todo segue ainda em busca das melhores soluções para frear a contaminação em massa. O que sabemos até agora é que muitas ações para conter o avanço da Covid-19 geram efeitos momentâneos e que a falta do distanciamento social aumenta os números de casos e de óbitos.

Contudo, há algo que não é novo no sistema de saúde, mas que ainda é pouco utilizado no dia a dia das instituições de saúde Brasil afora, que é o rastreamento e a testagem de pacientes sintomáticos. Neste período de pandemia, torna-se crucial. E ainda mais quando falamos em tecnologia, que tem sido a chave evolutiva para diversos setores no mundo, facilitando a vida de todos.

UniverSaúde, startup que desenvolve soluções tecnológicas para a área da Saúde lançou o aplicativo AVISASaúde, uma solução multiplataforma para o monitoramento e rastreamento dos casos de COVID-19 em cidades e empresas. “O momento atual da epidemia de Coronavírus no Brasil é muito mais grave, dramático e demanda tomada de decisão imediata também por parte da sociedade civil organizada. A UniverSaúde assumiu naturalmente o papel de liderar um movimento de apoio para o enfrentamento do problema associando informação, inteligência gestora e tecnologias digitais”, conta o fundador, Dr. Erico Vasconcelos.

Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, no dia 23 de março de 2021, com o título Sem testagem e rastreamento, Brasil vive apagão sanitário, o professor de propedêutica e clínica geral da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), Gustavo Gusso, disse que entre as medidas mais comuns utilizadas estava o  teste-monitoramento-rastreamento de pessoas sintomáticas e contactantes, chamado test and trace.

“Entre todas estas medidas, a que as experiências e os estudos comparativos em diferentes países demonstraram ter maior efetividade para evitar a disseminação da doença foi a do test and trace. Mas essa foi justamente a medida negligenciada no Brasil. Quais os motivos? “Test and trace”, ou teste-monitoramento, não é propriamente algo novo na saúde. É a essência da vigilância. No âmbito da Covid, significa identificar e notificar os casos o mais rapidamente possível, entrevistar os que receberam testes positivos, localizar e monitorar contactantes”, escreveu o professor.

E este é o principal objetivo da multiplataforma, acabar com a circulação da contaminação localizando e tratando os casos de Covid-19 antes mesmo de irem aos hospitais. “O AVISASaúde é a solução que criamos para ajudar os municípios a controlarem a epidemia de Coronavírus e seu impacto social negativo, considerando o imperativo da interrupção do circuito de contaminação, por meio de duas ações estratégicas muito importantes neste momento de circulação ativa do vírus, que são localizar geograficamente, e em tempo real, as pessoas que estão contaminadas antes que precisem ser internadas; e trata-las com antecedência evitando mais ocupação de leitos nos hospitais e o iminente colapso dos sistemas de saúde”, afirma Erico.

Em sua opinião, o professor Gustavo ainda vai além mostrando que a operacionalidade do controle da Covid-19 no Brasil é inexistente. “No Brasil, temos mais de um ano de pandemia e, pasmem!, mesmo no setor privado o PCR ainda é realizado quando a pessoa já disseminou a doença e serve, via de regra, apenas para contabilizar casos e óbitos, e não para rastreamento e monitoramento. O país sofreu um apagão de vigilância no setor. Esta é uma área crucial da saúde pública e gozava de alguma reputação. Além da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), tanto o Ministério da Saúde quanto secretarias estaduais e municipais de Saúde, mesmo de pequenas cidades, têm uma área dedicada à vigilância. Mas é uma área que não se modernizou nem foi digitalizada. É burocratizada, tendo se dedicado, nas últimas décadas, a preencher papéis e formulários”, afirmou.

Como funciona e quem é o público-alvo?

Visando responder os principais desafios do momento, como a redução da transmissão da Covid-19, a diminuição da subnotificação de casos, a inquietação pelo imperativo do distanciamento social e a pressão pela retomada de trabalho e econômica, o foco principal do AVISASaúde são os governos – representados pelas Secretárias Municipais de Saúde, Estados e Consórcios Intermunicipais.

Desta forma, as cidades e os estados poderão potencializar o monitoramento com uma ferramenta disponível via aplicativo para dispositivos móveis e que conta com telemedicina, sistema de alertas, informações educativas e sobre prevenção e um painel gestor para o controle integrado das equipes que atuam na linha de frente. “Precisamos que os governos estejam alinhados à população e acompanhando seus casos de forma mais real e efetiva para terem acesso a informação em tempo, reunindo potência assim para tomar as melhores decisões que certamente resolverão os principais problemas que enfrentamos”, orienta Vasconcelos.

E a forma de captar estas informações é bem simples, uma vez que conta com a participação ativa de cada cidadão, conforme explica o Dr. Erico. “As pessoas acessam o portal ou baixam o App do AVISASaúde, preenchem um questionário compartilhando sua condição de saúde do momento, os responsáveis terão acesso a estas informações e tomarão providências para realizar diagnóstico precoce, indicar medidas e monitorar e rastrear os casos, evitando assim o espalhamento do vírus”, explica.

Para mais informações acesse o site.
Assista o vídeo e saiba mais.

Erico Vasconcelos é cirurgião-dentista, estomatologista, especialista em Terapia Comunitária, em liderança e desenvolvimento gerencial de organizações de saúde e MBA em gestão de pessoas. Há 16 anos atua como gestor de saúde de diversas organizações privadas, em municípios e no Ministério da Saúde. É Professor em Universidades públicas e privadas de cursos de graduação e pós-graduação em áreas da saúde, gestão e liderança nas modalidades online e presencial. Fundou a UniverSaúde, uma startup que ajuda gestores a fazerem mais com menos dinheiro associando informação e inteligência com tecnologias digitais