Uma preocupação atual nas unidades de saúde são os riscos de infecções relacionados à assistência médica. Isto ocorre porque, segundo a OMS, cerca de 1,4 milhão de pacientes no mundo estão adquirindo infecções hospitalares e, enquanto a taxa de infecções varia entre 5% e 12% nos países desenvolvidos, sua concentração é duas a 19 vezes maior nos países em desenvolvimento, como o Brasil.
Pensando nisso, o Hospital Israelita Albert Sabin (HIAS), na Tijuca, investiu em novas alternativas para aumentar a segurança dos pacientes internados. Um diferencial está nos quartos de internação voltados para o tratamento de doenças por transmissão aérea, como a gripe A e a tuberculose. “Eles possuem uma antessala, com pia para lavagem das mãos, sistema de ventilação com pressão negativa (ao abrir a porta, o ar de dentro não sai), programação de renovação do ar seis vezes a cada hora e uso de filtros especiais de alta eficiência que produzem um ar ‘ultra limpo’”, explica Cláudia Espanha, infectologista e coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
Para garantir a assepsia do ambiente onde ocorrem as cirurgias, foi construído um novo centro cirúrgico com salas equipadas com saídas especiais para a retirada de resíduos. “O centro cirúrgico possui fluxo contínuo sem cruzamento de material limpo com sujo (aquele que foi usado durante as cirurgias)", afirma. O Hospital Israelita Albert Sabin (HIAS) fica na rua Lúcio Mendonça, 56, na Tijuca (RJ).