O estilo de vida é cada vez mais reconhecido como um fator determinante nos tratamentos de reprodução assistida, não só no que diz respeito à relação custo-benefício, mas também no que se refere aos riscos relacionados com o bem-estar e o futuro da criança a ser gerada. Um artigo publicado recentemente pela ESHRE - Sociedade Européia de Reprodução Humana e Embriologia - na revista Reprodução Humana, analisa o impacto do estilo de vida e aponta como fatores, tais como obesidade, tabagismo e o excesso de consumo de álcool podem afetar o processo reprodutivo dos casais, daqueles que concebem naturalmente e dos que contam com o apoio dos procedimentos de reprodução humana assistida. A ESHRE reconheceu que o tema é muito delicado e envolve o acesso justo e eqüitativo aos tratamentos de reprodução humana. Para os pacientes, a questão é muito complexa, pois abrange aspectos de suas vidas pessoais, profissionais e sociais. Para a equipe médica, estes casos implicam em responsabilidades extras em relação à segurança da mãe e da criança. “Estes são casos onde o respeito à autonomia do paciente precisa estar em sintonia com os interesses da sociedade e com um futuro saudável para o filho a ser gerado”, observa o Prof° Dr. Joji Ueno, ginecologista, diretor da Clínica GERA.
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