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Rio de Janeiro recebe seu primeiro hospital de transição

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Placi Botafogo 1
Diretores, integrantes da equipe, novos colaboradores, médicos e profissionais de saúde de diversos hospitais marcaram presença no evento e puderam conhecer as instalações do novo hospital da rede

A rede de hospitais Placi cresceu. Em julho, foi inaugurada a unidade de Botafogo do Placi, pioneiro no Brasil na implantação do conceito de cuidados de transição. E a expansão não para por aí. Unidades em São Paulo e no Distrito Federal já estão sendo estudadas pelo grupo. O objetivo é expandir a rede de hospitais de transição para 500 leitos em até dois anos.

Diretores, integrantes da equipe, novos colaboradores, médicos e profissionais de saúde de diversos hospitais marcaram presença no evento e puderam conhecer as instalações do novo hospital da rede. Entre os visitantes, estiveram presentes a Dra. Martha Oliveira, diretora de desenvolvimento setorial da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar); Dr. José Elias Pinheiro, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia; Dra. Claudia Burlá, integrante do Conselho Consultivo da Academia Nacional de Cuidados Paliativos; e Dr. Mário Kandelman, superintendente regional da Unidas Rio.

“É fundamental que profissionais de saúde, sociedade e operadoras de convênios médicos compreendam o desafio desta nova área de atuação e os indicadores técnicos que norteiam essa proposta de tratamento. No Brasil, assim como já acontece fora do País, os cuidados pós-agudos precisam ser integrados à prática assistencial corrente", aponta o Dr. Luiz Guilherme Soares, diretor técnico do Placi e especialista em medicina intensiva, lembrando que nos hospitais gerais o objetivo é estabilizar o paciente dia a dia e, nos hospitais de transição, a equipe interdisciplinar atua com o intuito de formular metas de melhoria do estado clínico.

Ao reunir uma equipe interdisciplinar — são médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais —, o Placi oferece acompanhamento integral a pacientes crônicos ou com necessidade de recuperação prolongada, seja para reabilitação, cuidados continuados ou de fim de vida. Esta equipe está preparada para lidar com a reabilitação e com o restabelecimento da saúde dos pacientes, e não somente com as condições agudas, tão típicas dos hospitais e de suas emergências.

“Alguns pacientes precisam mesmo de um prazo maior para se recuperar. Porém, a grande questão é organizar o fluxo dos indivíduos de acordo com suas necessidades, permitindo que cada um seja tratado no local certo, com recursos tecnológicos adequados e com equipe profissional preparada para aquele atendimento”, explica o Dr. Carlos Alberto Chiesa, diretor-presidente do Placi, ressaltando que é neste contexto que se inserem os procedimentos de transição no universo da linha de cuidado.

A região que abrigará a estrutura de 2.000 m² da nova unidade, com 42 leitos, não foi escolhida à toa: o bairro de Botafogo hoje concentra as principais referências da rede hospitalar carioca. Fundado em 2013, em Niterói, o Placi vem alcançando reconhecimento do setor de Saúde por preencher uma importante lacuna no atendimento a pacientes que necessitam de reabilitação, assistência continuada ou cuidado paliativo.

Com um ambiente confortável e acolhedor, excelência em hotelaria, monitoramento 24h por câmera e sem restrições para visita, sala de reabilitação, o Placi envolve os familiares e cuidadores na recuperação e os prepara para a extensão do cuidado em ambiente domiciliar. A nova unidade conta ainda com diferenciais. Um setor de cuidados complexos com 10 leitos individuais que, além de garantir a segurança assistencial de uma unidade semi-intensiva, foi estruturado para proporcionar conforto e privacidade aos pacientes mais frágeis e dependentes. Além disso, uma clínica de imagem terceirizada, com recursos de tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética e ultrassonografia interligada ao prédio do Placi, poderá ser utilizada pelos pacientes conforme indicação médica.

Difundidos nos Estados Unidos e em países da Europa, os hospitais de transição estabelecem uma ponte entre o hospital e a casa do paciente, proporcionando mais qualidade de vida durante o tratamento, integração com as famílias e racionalização de custos. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 25% dos pacientes internados em hospitais gerais permanecem por mais de 15 dias, enquanto 10% continuam na internação por mais de 30 dias.