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Santas Casas discutem a necessidade de inovações na gestão

Article-Santas Casas discutem a necessidade de inovações na gestão

Santas Casas discutem a necessidade de inovações na gestão
Santas Casas discutem a necessidade de inovações na gestão e pontos comuns nos sistemas de saúde brasileiro e internacional, em especial o de Portugal.

Na próxima semana começa a 25ª edição do Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e o XI Congresso Internacional das Misericórdias, que vai abordar a necessidade de trazer inovações na gestão, evidenciando os pontos comuns nos sistemas de saúde brasileiro e internacional, em especial o de Portugal. O evento acontece no Hotel Pestana, em Salvador, e tem o objetivo de apontar a fragilidade do financiamento das Santas Casas e a necessidade de fortalecer a gestão, mesmo com um cenário econômico instável com o atual.

Apesar de toda a importância das Santas Casas e Filantrópicos para a saúde do país, elas estão em crise. Hoje, a dívida acumulada das mais de 2000 entidades existentes no Brasil chegou a R$21,5 bilhões de reais. Esta é uma perspectiva bastante preocupante, ainda mais se pensarmos que essas entidades são responsáveis pelo atendimento de metade dos pacientes da saúde pública no país e concentram em sua estrutura quase metade dos leitos públicos, cerca de 130 mil. Portanto, há uma necessidade de ações governamentais urgentes para auxiliar as instituições do setor, que sofrem com a crise e precisam de um repasse substancial e correção urgente na tabela SUS.

Se compararmos as realidades entre Brasil e Portugal, um dos países que estará presente no evento, temos diferenças gritantes – e alarmantes. Segundo a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), que realiza o monitoramento do sistema de saúde das Santas Casas e responde por ele junto do governo, em negociação com o Estado português, foi definido um modelo de financiamento em valores justos (idênticos aos do setor público), que asseguram a qualidade na prestação de serviços e o acesso de todos os portugueses. Esse financiamento tem como base os resultados do ano econômico, assim, se a gestão for rigorosa e equilibrada, não terão déficit de exploração.

Cenário da TI

Os repasses são muito esperados e dão esperança ao setor. No entanto, é preciso avançar mais para que os recursos sejam bem utilizados, ainda mais no cenário de crise em que vivemos.

Para ajudar a equilibrar as contas das Santas Casas e Filantrópicos, há um conjunto de outras ações bastante relacionadas a uma gestão adequada de processos e recursos que é primordial para que as misericórdias possam realizar uma gestão sustentável e organizada com as informações que possuem, sempre focando na sua demanda com ferramentas de gestão integradas e confiáveis para tomada de decisão. É o caso dos softwares de gestão hospitalar, que são essenciais para gerir o setor financeiro do hospital estrategicamente. Isso porque alguns dos principais problemas relacionados à gestão dos custos na saúde e como eles podem ser sanados, é justamente utilizando adequadamente o software de gestão hospitalar.

Uso da Tecnologia – Brasil X Portugal

Segundo a UMP, das 150 Misericórdias que têm atividade na área de saúde no país, 100% delas é informatizada, possui departamento de TI e sistemas de gestão hospitalar implantados. Um cenário bem diferente do que hoje vemos por aqui.

Na última Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) no Brasil, divulgada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic), a média de uso de computadores nos últimos 12 meses superou os 92% das instituições. A parcela que têm acesso à internet é de 85% e a proporção dos estabelecimentos de saúde que possuem departamento ou área de TI é de 25%. Apesar disso, o uso da tecnologia ainda está restrito a rotinas operacionais básicas, e não está vinculado às melhorias em gestão e otimização dos atendimentos em saúde que ela pode proporcionar.

Sabemos que se as santas casas não têm as necessidades básicas supridas, a gestão, algo tão relevante para melhoria dos processos e atendimento, ficará em segundo plano. Nesse sentido, algumas empresas de tecnologia já dispõem de soluções de B.I. e análise de dados totalmente integrada ao seu sistema de gestão hospitalar, que permitem a realização de análises amplas da instituição, e serve como um guia para as decisões do administrador hospitalar. Com os indicadores obtidos é possível identificar os riscos que podem comprometer a gestão e, com isso, criar soluções para corrigí-los rapidamente. Com a solução, o usuário pode explorar, analisar, cruzar e visualizar dados com agilidade e, em seguida, definir quais ações irá tomar. Assim, ultrapassamos a barreira da aquisição de dados que sistemas costumam possibilitar para então nos aproximarmos de um cenário mais semelhante ao de Portugal, com a interpretação e cruzamento dessas informações a fim de minimizar erros e realizar tomadas de decisões mais seguras. Com melhoria clínica e operacional, o atendimento torna-se mais eficiente e aqueles municípios que dependem de uma santa casa podem oferecer à população um serviço de saúde cada vez melhor

Serviço

25º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e XI Congresso Internacional das Misericórdias

Data: de 23 a 25 de setembro

Local: Hotel Pestana - Salvador, Bahia

A Wareline, empresa especializada no desenvolvimento de softwares de gestão hospitalar estará presente no evento, apresentando a solução Conecte/W Indicadores