Segundo pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2015, o Brasil conta com 306 milhões de dispositivos conectados. E eles estão divididos da seguinte maneira:
- 154 milhões de celulares;
- 24 milhões de tablets;
- 128 milhões de computadores.
É natural, com os números cada vez maiores de smartphone e tablets, que profissionais os utilizem no ambiente de trabalho. Antes, havia apenas os computadores oferecidos pelas empresas, mas, agora, a informação em nuvem deslocou o eixo e é bastante comum ver pessoas utilizando seus próprios equipamentos no ofício. A esse movimento foi dado o nome Bring Your Own Device (BYOD), que em tradução livre significa: "Traga seu próprio aparelho".
Mas existem riscos em trabalhar no método BYOD?
As políticas de segurança dos departamentos de TI estão passando por enorme transformação graças ao fenômeno. Tempos atrás os acessos e configurações eram restritos ao ambiente de trabalho. Logo, as políticas abrangiam espaços físicos determinados. Com o movimento - sem volta - BYOD, as regras de segurança passam obrigatoriamente por enorme revisão. Qualquer falha pode comprometer todo o processo de trabalho. Portanto ficam as questões: existe maneira segura de trabalhar a mobilidade e o sigilo? Existe a possibilidade de garantir que hospitais, laboratórios e clínicas sigam a regras éticas da área?
A evolução da medicina no primeiro mundo
Os Estados Unidos são um dos países mais preparados para o fenômeno. Hospitais de grande porte como: Hennepin Country Medical Center, Kaweah Delta Medical Center, Miami Children's Hospital, Seattle Children's Hospital, entre outros de expressão, adotaram uma solução de nuvem que garante a privacidade das informações sem prejudicar os benefícios da mobilidade. Através dessa solução, é possível acessar com segurança:
- Históricos médicos;
- Bancos de dados;
- Prontuários;
- Sistemas de monitoramento em tempo real dos pacientes;
- Consultas remotas, lembrando que nos Estados Unidos a pratica é permitida, mas no Brasil não.
- Medicamentos e outras informações que aumentam a produtividade do corpo clínico.
Vale ressaltar que os hospitais citados usam soluções ágeis, seguras e altamente produtivas.
