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Saúde digital: tecnologias essenciais além do PEP

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Big Data, Internet das Coisas e realidade aumentada são algumas delas; medicina se torna cada vez mais personalizada

Hospitais do mundo todo adotam diversas tecnologias para garantir o pilar mais importante da medicina: cuidar da vida. Como parte da Saúde digital, uma das primeiras implantações, o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), permite, por meio da integração com o sistema de gestão administrativo do hospital, que dados e informações sejam armazenados em um só lugar e protegidos por senhas, além de reduzir erros comuns e custos desnecessários. Mas, além do PEP, outras tecnologias são essenciais nesse processo de digitalização. Veja, a seguir, algumas delas:

Big data & analytics

Estruturar e analisar o volume de dados de um hospital traz uma série de benefícios. “Hoje existem soluções que permitem ao médico, a partir de informações armazenadas no banco de dados, identificar pacientes com maior probabilidade de desenvolver determinados tipos de doenças. Além disso, com informações no Big data - por exemplo, sintomas que o paciente já sentiu ou dados de outras consultas -, os diagnósticos se tornam cada vez mais precisos e os tratamentos mais personalizados, explica Avi Zins, diretor executivo da Associação Brasileira de CIOs Saúde (ABCIS).

Internet das Coisas (IoT)

Apresenta uma nova forma de acompanhar o paciente, conectando inúmeros dispositivos a uma rede de comunicação e coleta de informações. Com IoT é possível, por exemplo integrar sensores com smartphones, permitindo ao médico identificar e acompanhar avanços de uma doença de seu paciente (como Mal de Parkinson e outras enfermidades). “Isso reforça o conceito de medicina personalizada. A tendência é de que prevenção, diagnóstico e terapias aconteçam de acordo com o perfil de cada indivíduo. Por meio de wearable devices (dispositivos vestíveis), o paciente pode também monitorar sua atividade cardiovascular e avisar seu médico caso haja qualquer alteração suspeita”, explica Zins.

Nanomedicina

Com a junção de medicina e nanotecnologia, micro partículas e robôs são capazes de curar, diagnosticar ou prevenir doenças. Zins explica: “esses pequenos equipamentos são colocados dentro do corpo humano para atuar de forma específica. Um nanorobô, por exemplo, pode limpar regularmente as artérias  do coração de um paciente e evitar infartos”.

Impressão 3D

A tecnologia já é usada para produzir, com rapidez, coroas e pontes dentárias, acelerando a produção e reduzindo custos. Além disso, auxilia o médico na realização de cirurgias. “No caso de uma cirurgia ortopédica, em que o profissional deve colocar pinos e próteses no paciente, a impressão 3D é capaz de simular fisicamente como ficaria o resultado final. Isso garante um resultado mais assertivo”, explica Zins.

Realidade aumentada

Utilizada em tarefas diárias, como exames de sangue. Em casos de pacientes que não possuem veias aparentes, a ferramenta auxilia o profissional a enxergar de forma aumentada o lugar específico e ideal para aplicar a agulha.