O Hospital Pasteur, no Méier instalou recentemente na sua emergência um novo modelo informatizado de atendimento. Trata-se do Sistema ESI (Índice de Gravidade na Emergência) que auxilia na identificação da gravidade do quadro do paciente. Na prática, o paciente chega ao serviço retira uma senha e, no máximo em cinco minutos, é chamado para triagem – realizada por uma enfermeira treinada. Através de uma escala internacional (um programa computadorizado) o risco, ou seja, a gravidade da doença é determinada e, consequentemente, a priorização do atendimento.
Nessa escala, a doença é classificada em cinco cores: vermelho e laranja: emergências e urgências, nesses casos o paciente deve receber atendimento imediato. Já as cores: amarelo, verde e azul, sinalizam doenças de baixa complexidade. Os pacientes que recebem essas cores retornam para recepção para fazer a ficha (abrir o Boletim de Atendimento Médico – BAM) e aguardar o atendimento.
Segundo o diretor médico do hospital, Roberto Calheiros o diferencial do novo sistema é que o paciente recebe o primeiro atendimento de um profissional de saúde e não da recepção, por exemplo, como é usual em outras unidades.
“A prioridade é identificar mais rápido os casos de risco de vida que necessitam de socorro imediato”, enfatizou Calheiros.