Como o setor de saúde vive um boom de aplicativos e soluções móveis, o Saúde Web aproveita o post do Fernando Belfort para a InformationWeek Brasil com importantes informações sobre o comportamento dos usuários nos próximos anos.
No dia 11 de outubro, tive a oportunidade de participar da Futurecom para abordar algumas das tendências e oportunidades no mercado de Big Data. Abaixo segue um post comentando o tema.
Em 2020 existirão 80 bilhões de aparelhos conectados em todo mundo, média de 10 por domicílio, sendo que cada pessoa será detentora de cinco destes aparelhos. No final, serão 5 bilhões de usuários de internet.
Estas previsões da Frost & Sullivan para 2020 mostram que as pessoas estarão cada vez mais hiperconetadas, gerando um volume de dados que passará da medição do terabytes para petabytes, exabytes, zettabytes e yottabytes.
O volume de informações gerado irá crescer com as avançadas tecnologias de acesso à internet móvel e o alto consumo de informações por meio de tablets e smartphones. Mas quem são estes usuários? É possível entender seu genoma e até decisões que tomarão no futuro? E como as operadoras poderão modernizar seus modelos de negócios para satisfazer um cliente tão conectado e que exigirá soluções cada vez mais personalizadas?
Esse é o dilema que muitas empresas vivenciam hoje, como por exemplo as telcos.
Embora o futuro para as operadoras seja promissor com o crescimento do negócio em comunicação de dados, é importante que as operadoras vençam agora seus desafios atuais de reduzir a perda de clientes, aumentar a receita por usuário, crescer a margem de lucro e fazer frente a um mundo de dados medido por ?exabytes?.
A proposta do Big Data gera oportunidades para as operadoras identificarem de maneira eficaz onde estão suas perdas e como revertê-las e ainda gerar novos negócios que vão desde a criação de serviços e produtos até parcerias com instituições de diversos segmentos na economia agindo na identificação de informações personalizadas e reveladoras nas áreas da saúde, transporte, educação, entretenimento, entre outras. E, sem dúvida, fazendo investimentos eficientes e precisos em ações customizadas de comunicação e marketing por conhecerem melhor seus clientes.
De acordo com a Frost & Sullivan, 90% do volume de informações no mundo foram criados nos últimos dois anos como resultado do número de aparelhos móveis e fixos conectados. Deste total, apenas 15% são considerados dados estruturados que estão em plataformas como CRM, ERP e bancos de dados. Os 85% restantes são dados não-estruturados, que estão dispersos em redes sociais, e-mails, documentos eletrônicos, mensagens instantâneas, vídeo, áudios, comunicação via M2M, RFID etc.
Devido a essa explosão de informações, as projeções de crescimento para Big Data são muito promissoras. Dados da Frost indicam que até 2016 o mercado de Big Data no Brasil representará uma oportunidade superior a R$ 1 bilhão, registrando um crescimento médio ponderado entre 2012 e 2016 de 33%.