No momento do nascimento é feito o diagnóstico de uma criança PIG – Pequena para Idade Gestacional –, quando o bebê tem peso e/ou tamanho abaixo do considerado normal. Embora o termo seja bastante comum entre a classe médica, é pouco conhecido por leigos e merece destaque por seus impactos tanto na vida do bebê como de sua família. As consequências para o não acompanhamento cuidadoso das crianças com esse diagnóstico podem resultar não só na baixa estatura como em alterações metabólicas que podem acometer o desenvolvimento do indivíduo.
Para discutir sobre esse tema, pediatras, endocrinopediatras e endocrinologistas estarão reunidos em Belo Horizonte nesta sexta-feira, dia 1º de março, a partir das 20h00, para participar do “GH Meeting”. O encontro, promovido pela Merck Serono – divisão farmacêutica de produtos biotecnológicos da alemã Merck – e apoiado pela Sociedade Mineira de Pediatria, visa atualizar os especialistas sobre o tratamento de crianças com baixa estatura nascidas Pequenas para Idade Gestacional (PIG).
Dr. Carlos Longui será o palestrante do evento, destinado somente ao público médico. Com ampla experiência, Longui é Chefe de Clínica Adjunto da Unidade de Endocrinologia Pediátrica do Departamento de Pediatria da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Também é Professor Titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – Lab. Medicina Molecular – Departamento de Ciências Fisiológicas, Coordenador da Pós-Graduação senso estrito da mesma faculdade e Coordenador Científico do Instituto de Pesquisa da Santa Casa de São Paulo.
O especialista explica que diversas causas podem culminar no nascimento de uma criança PIG. “Durante a gestação é feito o diagnóstico de restrição de crescimento intrauterino, mas somente ao nascer é possível confirmar que o tamanho é menor do que o esperado para o sexo e para a idade gestacional”, esclarece. Dr. Longui acrescenta que “há causas maternas, placentárias ou fetais que podem resultar no nascimento de uma criança PIG, no entanto, cerca de metade dos casos fica sem diagnóstico causal”. Há indícios de que gestações associadas ao alcoolismo, tabagismo, desnutrição materna, diabetes e outras doenças crônicas também possam predispor o nascimento de crianças pequenas para a idade gestacional.
Como conseqüência, Dr. Longui alerta sobre o risco de as crianças PIG não recuperarem a estatura do padrão familiar, ganharem peso excessivo, anteciparem a puberdade e desenvolverem anomalias metabólicas que culminem no diabetes Mellitus. “Por isso a importância de fazer um acompanhamento gestacional adequado (prenatal) que contribua para a prevenção desse e outros tipos de ocorrência”, completa.
A boa notícia é que a recuperação da estatura pode ser alcançada até o final do segundo ano de vida. “No entanto, uma vez que isso não acontecer, é necessário iniciar o tratamento com hormônio do crescimento (hGH) entre os 2 e 4 anos para que se obtenha a resposta ideal. Geralmente, 15% das crianças que nasceram PIG necessitam do tratamento com hGH”, orienta Dr. Longui.
O hormônio de crescimento, além de promover o crescimento linear, leva a melhora dos níveis de colesterol total e LDL, ao aumento de massa magra, a diminuição da massa gordurosa e do índice de massa corporal. A manutenção em longo prazo dessas mudanças podem minimizar os riscos de a criança desenvolver obesidade, aterosclerose e diabetes no futuro.
“Neste processo, os pais têm papel primordial no acompanhamento das crianças PIG ou com deficiência de hormônio de crescimento. Uma das formas é comparar a estatura dos filhos a de outras crianças e acompanhar com pediatra a baixa estatura desde o nascimento. Mesmo com a estatura dos pais abaixo do padrão, é preciso ter consciência de que o tratamento correto com reposição de hGH pode melhorar a estatura do filho”, finaliza o especialista.
GH Meeting – Crianças com baixa estatura nascidas Pequenas para Idade Gestacional (PIG)
Data: 01/03/2013 (sexta-feira), às 20h00
Local: Auditório do Centro de Treinamento da Sociedade Mineira de Pediatria
Endereço: Rua Grão Pará, 85 – 7º andar – Santa Efigênia – Belo Horizonte/MG
Confirmação de presença: [email protected]
A Merck
A Merck é a mais antiga indústria farmacêutica e química do mundo. A companhia une essa tradição com a busca constante por inovações nos segmentos em que atua. Com forte presença global, a Merck, fundada na Alemanha há mais de 340 anos, hoje está presente em 67 países e distribui seus produtos em mais de 150. A empresa possui visão de longo prazo e prioriza a pesquisa e o desenvolvimento de inovações nas indústrias farmacêutica e química.
Desde 1995, a empresa possui cerca de 30% do seu capital total cotado na Frankfurt Stock Exchange. Os demais 70% pertencem à família Merck, descendente do fundador. Atualmente, a empresa conta com cerca de 40 mil colaboradores distribuídos por 67 países. A receita total do grupo em 2010 cresceu 20%, chegando a € 9.3 bilhões. No segundo trimestre de 2011, com um total de € 2.6 bilhões da receita, obteve crescimento de 16% em relação ao mesmo período de 2010.
A Merck atua no Brasil desde 1923 e é uma das dez maiores indústrias farmacêuticas do País, de acordo com o IMS Health. Sua sede é no Rio de Janeiro, onde fica também a fábrica de medicamentos. A área Química está localizada na capital paulista e conta com uma planta em Barueri e um depósito em Cotia, na Grande São Paulo. No Brasil, a empresa tem cerca de 1.100 funcionários.
A Merck trabalha em duas frentes, farmacêutica e química, e busca o equilíbrio nesses negócios. A área farmacêutica é composta pelas divisões Merck Serono – de medicamentos de prescrição, Produtos de Consumo e Genéricos. Já a Química compreende as divisões Merck Millipore, com portfólio completo de soluções para análises em laboratórios de pesquisa ou controle de qualidade em indústrias ou instituições de saúde; e Performance Materials, com pigmentos industriais, ativos e pigmentos cosméticos oferecidos para diversos segmentos, como o de cosméticos, automotivo e de tintas especiais.
A Merck conta com um Programa de Responsabilidade Social Corporativa que tem como princípio o compromisso com os funcionários, com a sociedade e com o meio ambiente. O objetivo é contribuir para a melhoria da qualidade de vida de seus funcionários – através de uma série de iniciativas e programas específicos – e proporcionar a inclusão de pessoas com deficiência, e crianças e jovens em risco social. Dessa forma, a Merck colabora a partir do apoio a projetos e ações que valorizam a cultura e a cidadania.