, principalmente as que têm contratos coletivos – mais de 80% dos planos existentes no País são dessa categoria.
Deixe o seu comentário sobre esta notícia
Tem mais informações sobre o tema? Então, clique aqui
“Basta uma suspeita de demissão nas empresas ou o anúncio de férias coletivas, o funcionário corre para tratar da saúde, enquanto ainda pode utilizar o serviço, uma vez que esse aviso é prenúncio de corte”, disse hoje o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo de Almeida.
Não só o segmento privado, segundo o executivo, sofre fortes impactos nesses casos, mas também o Sistema Único de Saúde (SUS). “Embora o demitido tenha um prazo ainda para fazer uso dos serviços, ele vai para o SUS caso não consiga uma nova colocação em tempo hábil. Essa é uma realidade”, comenta Almeida.
Assim como também é verdade que a alta do dólar – hoje oscilando em torno de R$ 2,00 – “prejudica o segmento que se vale de insumos e equipamentos importados”, explica, informando que a combinação desses dois fatores empresas e operadoras têm fechado as portas por não suportar os custos.
De acordo com Almeida, portabilidade, reservas e provisões, ressarcimento ao SUS e planos de contas – novas decisões anunciadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – também devem levar muitas operadoras pequenas a desaparecer e muitos usuários ao SUS e a outras empresas de saúde. “As decisões da Agência trarão certamente consequências econômico-financeiras, atuariais, contábeis e jurídicas para as operadoras de planos de saúde”, disse.
Tags