O diagnóstico por imagem de doenças de fígado, mama e tireoide está cada vez mais preciso. Isso porque a nova técnica de elastografia foi incorporada a aparelhos de ultrassonografia. “Pela ultrassonografia, você poder visualizar um órgão ou tecido sem cortes ou procedimentos invasivos. Agora imagine tudo isso associado à possibilidade de identificar, por meio de ondas sonoras elásticas emitidas sobre um tecido, a consistência e as características do mesmo: é a elastografia. É como se fizéssemos uma ‘palpação virtual’ na região”, esclarece Dr. Oswaldo Ribeiro, médico radiologista do laboratório Cedic Cedilab.

Devido à alta precisão e definição de imagem gerada pelo exame, é possível identificar se um tumor é benigno ou maligno. “A elastografia ajuda a avaliar a elasticidade de nódulos ou tumores de doenças da mama, por exemplo. Tumores malignos apresentam um grau de ‘dureza’ bem maior do que os das lesões benignas e, consequentemente, menor elasticidade”, explica o especialista.

Dr. Oswaldo ressalta que, mesmo com o auxílio desta técnica avançada, os exames de rotina não podem ser deixados de lado. “O exame de elastografia não substitui procedimentos clássicos, como a mamografia. É um método complementar, realizado quando algum nódulo ou tumor já foi identificado e deseja-se avaliar a consistência dele”, completa.

O médico comenta que, para realizar o exame, não há necessidade de qualquer preparo especial. “O procedimento é simples e não tem recomendação de preparo prévio. O que conta muito para a qualidade do exame e a confiabilidade do resultado é a experiência do especialista que conduz o procedimento”, conclui Dr. Oswaldo.