Normalmente, as pessoas com diabetes tipo 1 (cerca de 10% dos casos) acostumam-se a uma rotina que envolve alimentação controlada, contagem de carboidratos, monitoramento de glicemia e diversas injeções diárias de insulina. Todas essas atividades são necessárias para compensar a ausência de produção da substância no pâncreas, que caracteriza o diabetes tipo 1.
Para essas pessoas, alguns avanços tecnológicos têm permitido uma vida mais confortável, cada vez mais distante da rotina complicada de outros tempos. Um bom exemplo é uma solução desenvolvida pela Roche Diagnóstica que está chegando agora ao Brasil: o Accu-Chek Combo. O produto combina as funções de um sistema de infusão contínua de insulina (equipamento que simula a função do pâncreas) com informações de níveis de glicemia obtidas por um “controle remoto”. Os dois equipamentos do sistema se comunicam via Bluetooth e permitem uma dosagem de insulina adequada às necessidades do paciente no momento do teste.
Outra novidade importante é um medicamento ainda em fase de estudos, com bons resultados no controle do edema macular diabético, uma complicação que atinge cerca de 10% dos pacientes e pode levar a danos na visão e até cegueira. O Lucentis® (ranibizumabe) apresentou melhoras importantes na visão de grande parte dos pacientes que participaram do estudo de fase III RISE. Os dados completos serão apresentados no encontro anual da sociedade americana de macula, no dia 10 de março.