A Hospitalar 2025 coloca a engenharia clínica no centro das discussões estratégicas do mercado de saúde brasileiro. De 20 a 23 de maio, no São Paulo Expo, a Arena organizada pela Associação Brasileira de Engenharia Clínica (Abeclin) apresenta soluções práticas para gestores que enfrentam o desafio de equilibrar inovação tecnológica e sustentabilidade financeira, ao buscarem reduzir custos com tecnologia médica.
“Estamos vivendo um momento crítico para o setor, onde cada decisão de investimento tecnológico pode significar a diferença entre eficiência operacional e desperdício de recursos”, afirma Ricardo Maranhão, presidente da Abeclin, ao destacar a importância do evento para os decisores do mercado e evidenciarem como reduzir custos com tecnologia médica.
O 3º Seminário Latino-Americano de Engenharia Clínica, nos dias 20 e 21, traz nomes de peso como Ratko Magjarević, presidente da International Federation for Medical and Biological Engineering (IFMBE), que abriu o evento com análise sobre o cenário global. “As instituições que não integrarem a engenharia clínica em seu planejamento estratégico perderão competitividade rapidamente”, alertou Magjarević durante sua apresentação.
Entre os palestrantes internacionais, destaca-se Tom Judd, conselheiro da Global Clinical Engineering Alliance e ex-diretor da Kaiser Permanente, que compartilha experiências bem-sucedidas de otimização de gastos operacionais através da gestão tecnológica integrada. Da Argentina, Fernando Ballina traz casos práticos de hospitais que conseguiram ampliar em até 40% a vida útil de equipamentos médicos com protocolos adequados de manutenção.
O mercado brasileiro está representado por José Alberto Ferreira Filho (UNIFEI) e Luiz Eduardo Costa (ABIMO), que abordam os desafios regulatórios e as oportunidades de inovação em saúde no contexto nacional. “O Brasil tem potencial para liderar a transformação tecnológica na saúde na América Latina, mas precisa superar barreiras regulatórias e de financiamento”, pontua Costa.
A programação inclui ainda apresentação de casos práticos que demonstram retorno sobre investimento em tecnologias médicas. Um dos destaques é o case de um hospital paulista que reduziu em 27% seus custos operacionais após implementar um sistema integrado de gestão de equipamentos médicos.
Os trabalhos científicos selecionados serão publicados na revista Glocal Clinical Engineering Journal, projetando internacionalmente as inovações brasileiras. O evento culmina com o Prêmio João Pedroso, que reconhece profissionais que desenvolveram soluções de impacto mensurável no setor.
Para os gestores de saúde presentes, a mensagem é clara: a engenharia clínica deixou de ser apenas um departamento técnico para se tornar elemento estratégico na sustentabilidade das organizações de saúde, com impacto direto nos resultados assistenciais e financeiros, como reduzir custos com tecnologia médica.
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