As operadoras de saúde mal se recuperaram de um tsunami de cirurgias eletivas represadas durante o primeiro semestre de 2020 e já terão de passar pela mesma situação em breve. O represamento de procedimentos em função da realocação de recursos para o atendimento aos pacientes com Covid-19 causou uma avalanche de pedidos de remarcações simultâneas e as operadoras tiveram que enfrentar uma difícil fase de reorganização para suportar os impactos da sinistralidade.
Com a redução dos casos de Covid-19 que necessitavam de hospitalização e que, inevitavelmente, demandavam mais recursos, as operadoras conseguiram se organizar para dar conta dessa demanda reprimida pelos procedimentos eletivos que, até então, estavam suspensos. Para gestores de planos de saúde de todo o país, sobretudo em regiões com índices mais críticos da Covid-19, os últimos quatro meses foram desafiadores, no entanto a expectativa era de distribuição das agendas e remanejamento de recursos para solucionar o problema e minimizar os impactos da alta demanda. Porém, o aumento crescente de casos de Covid-19 e a subida brusca dos índices de contaminação, internação e mortes pela doença voltou a exigir das operadoras uma nova ação de suspensão das cirurgias e demais procedimentos eletivos.
Apesar da vacinação em curso, com o entrave do cenário atual é esperado um novo represamento, embora ele possa ocorrer com uma intensidade menor. Dessa vez, o retorno das eletivas após esse novo período de represamento não deve pegar os planos de saúde de surpresa. A diferença da situação atual, se comparado ao ano anterior, é que agora as operadoras já estão atentas aos impactos desse percalço e estão cientes da importância de se investir em soluções para apoiá-las e ajuda-las a minimizar esses impactos. E a solução pode estar na otimização do trabalho das auditorias médicas. E, por que? Por um motivo muito simples: ao automatizar uma parte das aprovações manuais, em procedimentos de baixa complexidade, por exemplo, a operadora de saúde consegue abrandar a carga de trabalho dos profissionais, o que permite que eles tenham mais tempo hábil para se dedicar à avaliação de pedidos por procedimentos de alta complexidade.
Nesse contexto a ferramenta de automação das auditorias manuais em auditoria prévia da hCentrix, healthtech de soluções de automação e gestão de saúde populacional, se apresenta ao mercado como uma alternativa que já está auxiliando operadoras de saúde de todo o Brasil. Para Fábio Abreu, CEO da HCentrix, diferentemente da situação vivida em 2020, as operadoras já estão buscando, e cada vez mais, o apoio das ferramentas que podem ajudar na otimização do tempo e das equipes - e, consequentemente, na gestão dos recursos. “Já implementada em muitas operadoras e em plena operação, nossa ferramenta é um apoio importante nesse momento para o plano de saúde, uma vez que automatizamos um percentual importante das autorizações prévias que, até então, passavam por análise de um médico. Isso possibilita a liberação do tempo da equipe para análise de pedidos mais complexos e de alto impacto”, disse Abreu ressaltando que a hCentrix usa tecnologia de ponta e Inteligência Artificial para emular a decisão do médico agilizando o processo.