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Future of Digital Health recebe Luiz Gustavo Kiatake para debater Open Health & RNDS

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Diretor de Relações Institucionais da SBIS diz o que enxerga, em um futuro próximo, sobre uso de dados na área de saúde como orientador para o cuidado

O sétimo episódio do mediacast Future of Digital Health discute Open Health & RNDS, elementos fundamentais na viabilização da saúde digital, nos próximos 10 anos, tal qual vem sendo abordada a cada semana, desde de março. Guilherme Hummel, host e curador de conteúdo, recebeu Luiz Gustavo Kiatake, ex-presidente e diretor de relações institucionais da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS).

O engajamento é tanto que Kiatake usou uma camisa do ConecteSUS durante o encontro, que discutiu o uso de dados na área de saúde como orientador para o cuidado. Esta temporada do Future of Digital Health conta com o apoio DGS Brasil, do Grupo Dedalus, Grupo Fleury Saúde Digital, InterSystems e Salesforce.

APS, a porta de entrada no sistema de saúde

Hummel inicia a conversa trazendo um panorama geral da Atenção Primária à Saúde (APS) no mundo. A priori, esta rede é a principal porta de entrada do usuário no sistema de saúde. Um estudo realizado pelo Banco Mundial aponta que a APS é subfinanciada na maioria dos sistemas carentes, como é o caso do Brasil. Esta pesquisa e outros materiais citados pelo host durante o episódio estão disponíveis na Content Page do Saúde Business. Acesse e compartilhe com sua comunidade!

Como este plano de fundo, Hummel pergunta como Kiatake enxerga a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) em 2033.  Ele responde, categoricamente, que espera não ver a RNDS e sim aplicativos. O convidado ressalta que, em 10 anos, o paciente estará muito mais engajado no tratamento, o que ainda não ocorre hoje. “As pessoas vão querer saber se estão dentro do tratamento correto e se estão tendo o melhor desfecho”, afirma.

Kiatake acredita que, no futuro próximo, haverá dois grandes grupos como direcionadores do cuidado. Bem-estar, que reúne serviços de saúde para fomentar uma vida mais saudável, e tratamentos compelxos, que engloba linhas de cuidados específicas dedicada a doenças crônicas, por exemplo. Como Hummel já vem discutindo em outros episódios, são ações voltadas à saúde preventiva, ou seja, antes de haver, de fato, uma doença, e medidas que “tirem/controlem” o estado de doença.

Rede de dados de saúde compartilhada

Hummel traz um assunto bastante polêmico para discussão: teremos uma rede dados que poderá ser usada tanto na saúde suplementar quanto na saúde pública em futuro próximo? Assista ao episódio completo para saber o que Kiatake respondeu.

O diretor da SBIS relembra que foi possível criar, em pouco tempo, o histórico de vacinação de Covid-19, que está sendo ampliado para um repositório de vacinação integral. Existe uma discussão de como escalar esse mecaismo, visto que o Brasil tem municípios bastante diversos entre si e a APS é coordenada pelos governos municipais.

Hummel faz um paralelo com redes de dados em várias partes do mundo, como no Reino Unido e no Canadá, que contribuem para melhores tomadas de decisão em relação ao desfecho clínico de cada usuário. Quando tivermos uma rede de dados com uma infraestrutura razoável, a adesão do paciente será obrigatória? São muitas questões... Como ficam as tecnologias generativas neste contexto? Ouça o episódio na íntegra para saber o que vem por aí e compartilhe.