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Logística em saúde ajuda a salvar vidas em grandes catástrofes

Article-Logística em saúde ajuda a salvar vidas em grandes catástrofes

Diante de infraestruturas danificadas, a expedição de kits emergenciais de saúde requer agilidade e boa gestão

Uma das maiores catástrofes naturais de nossa época completou 10

anos em 2014. O tsunami do Oceano Índico afetou 15 países, entre eles

Indonésia, Malásia, Índia e Tailândia, deixou mais de 170 mil mortos e 190 mil

feridos.

Depois disso, tufões, tempestades, terremotos e enchentes

continuaram a fazer vítimas no mundo todo. De acordo com a última edição do

relatório Global Catastrophe, publicado em dezembro de 2013 e que analisa os

desastres naturais que ocorreram em todo o mundo, os danos econômicos mundiais

gerados pelas calamidades climáticas atingiram US$ 2,25 bilhões.

Além das perdas humanas e financeiras, esses eventos naturais

exigem mobilização e abastecimento rápido de alimentos e de suprimentos de

saúde, entre outros, para que os prejuízos possam ser estancados. É nesse

momento que entram em cena os kits emergenciais de saúde, compostos por

materiais como luvas, vacinas, injeções e medicamentos, que vão além dos

primeiros socorros e permitem também o atendimento médico imediato em casos

menos complexos.

Considerando que nem sempre é possível fazer um deslocamento de

vítimas para hospitais, é fundamental que as nações estejam preparadas com esses

kits, que precisam ser devidamente provisionados, identificados, separados e de

rápida dispensação, levando em conta epidemiologia, perfil da população e

padrão das doenças conforme a situação, entre outros fatores. Essas atividades

dependem, essencialmente, de um processo logístico capaz de trazer informações

e atender rapidamente às demandas, que surgem, muitas vezes, de forma

inesperada.

Se não é possível prevenir todas as catástrofes naturais, faz-se

necessário, ao menos, criar estratégias e investir em processos de redução de

danos. Considerando a logística em saúde, a disponibilidade de suprimentos na

hora certa pode salvar vidas.

Domingos Fonseca, Presidente da UniHealth

Logística Hospitalar

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