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Desafio da TI: os riscos de subestimar a infraestrutura hospitalar

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O foco nas inovações tecnológicas e na manutenção de dados podem tirar a atenção da TI para questões mais básicas, comprometendo as operações das instituições de Saúde

O mundo moderno é movido por dados e, com o aumento da demanda digital, a TI deve ser capaz de lidar com a crescente quantidade de informações que são produzidas e armazenadas a todo momento. Com razão, um dos desafios do departamento é modernizar a infraestrutura tecnológica e incorporar novas tecnologias estratégicas, como a computação em nuvem. Mas, na corrida para executar tantas mudanças (e mantê-las), a área de TI, eventualmente, subestima os fundamentos dessa evolução - como a energia, a refrigeração, a segurança, o gerenciamento e a própria gestão do data center. 

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Nas organizações de Saúde, essa abordagem pode comprometer as operações e impactar diretamente a assistência aos pacientes. Emergências com sistemas diversos, como de resfriamento, acabam aumentando custos de manutenção ao mesmo tempo em que atrasam projetos importantes que dependem do bom funcionamento dos servidores. Ou seja, quando o profissional de TI não considera a infraestrutura básica, poderá se ver refém de um projeto incompleto. 

Mas não é apenas por isso que a infraestrutura é uma questão tão estratégica para a TI. A tecnologia hospitalar, hoje, avança para a aplicação de IoT e ciência de dados. O uso de sensores, por exemplo, é essencial para a monitoração em tempo real das operações e depende da atenção do time de tecnologia. Sem contar a integração de sistemas, tão importante para garantir a agilidade e eficiência das operações. 

Não é exagero, portanto, afirmar que a área contribui para o máximo desempenho das instalações. O contrário também acontece: quando as bases da estrutura hospitalar estão em perfeito funcionamento, a TI também pode progredir. 

Visão compartilhada 

A atenção das equipes de TI com a infraestrutura hospitalar também deve fazer parte da agenda do CIO. Isso o ajudará a manter as demandas digitais da instituição de Saúde crescendo em um ritmo apropriado, enquanto garante que a fundação seja sempre forte o suficiente para apoiá-la, sem comprometer a confiabilidade ou os níveis de desempenho. 

Para garantir que as bases da infraestrutura hospitalar não sejam negligenciadas, é importante criar uma verdadeira parceria entre a TI e outros departamentos – inclusive os responsáveis pela manutenção – a fim de construir uma visão compartilhada. Isso requer planejamento, e entender como as equipes interagem umas com as outras quando se trata de lidar com questões da infraestrutura. É fundamental usar a comunicação aberta e assegurar que todos compreendam seu papel em garantir que os centros de dados funcionem sem problemas, para que possam suportar todos os aspectos das operações hospitalares. 

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