O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou nesta quinta-feira (5), no Diário Oficial da União, a regulamentação da telemedicina no Brasil. Na resolução, ficaram determinadas as diretrizes para o funcionamento do serviço. O objetivo é contribuir para a segurança e a acessibilidade do paciente.
Para o Dr. Chao Lung Wen, embaixador da acreditação de telemedicina da QGA, professor e pesquisador da Faculdade de Medicina da USP, é importante que o sistema de saúde seja híbrido e que ele seja melhorado com recursos digitais.
Ele estima que é preciso que a Saúde Digital responsável precise ser estruturada até 2025 e destaca a importância da melhora da telecomunicação com recursos tecnológicos assistenciais. Para ele, isto pode ser aplicado de forma ética para reduzir os desperdícios e aumentar a eficiência na saúde.
“A população idosa (que também será mais vulnerável) está aumentando no país, sendo que, em 2030, teremos mais idosos do que crianças de 0 a 14 anos no Brasil. Neste mesmo ano, segundo os termos do leilão do 5G, realizado em 4/11/2021, o 5G estará implantado em todas as cidades com mais de 30 mil habitantes no país”, informou.
Entre as formas de garantir essa estruturação, apontadas pelo Dr. Chao, destaca-se a Acreditação. No Brasil, a Quality Global Alliance (QGA) foi a pioneira no modelo em hospitais com Telemedicina e na discussão voltada à Acreditação em Telessaúde Integrada no país.
“A Acreditação em Saúde Digital é a ponte para a construção de uma saúde do futuro humanizada, uma saúde conectada sem distância.”, finalizou o especialista.