Tratamento à base do produto também melhora rugas finas e linhas de expressão

O ácido mandélico é um alfahidroxiácido derivado de extrato de amêndoas amargas altamente indicado para os cuidados da pele. Por apresentar estrutura química estável, é considerado o menos irritante e pode ser utilizado em todos os tipos e cores de peles. “Este é o ácido rejuvenescedor do país de clima tropical e das peles mestiças”, afirma a cirurgiã plástica Dra. Kátia Haranaka, com grande experiência prática com o produto nas formas de peeling suave de ácido mandélico a 50% e a forma domiciliar, a 10%. “O ácido mandélico na forma gel ajuda no rejuvenescer, pois mantém as células no seu turn over (troca) controlado. Ele ajuda também na reorganização das camadas da pele auxiliando no tratamento preventivo de câncer maligno da tez e no foto envelhecimento”, revela a médica. Segundo ela, como condição que permite a hidratação do extrato córneo em sua profundidade, equilibra a secreção do sebo, diminuindo assim as espinhas. “E, pelo fato de ter uma ação antiinflamatória local, diminui a coloração pigmentar das melaninas, clareando a pele”, complementa.

De acordo com a cirurgiã plástica, o preconceito, de forma errônea, de que ácidos mancham e só podem ser utilizados no inverno está sendo substituído pela correta apreciação de que é relevante o seu uso ao longo de todo o ano. “É importante, inclusive, ser intensificado no verão, quando o sol e mais forte. Tudo tem nome e sobrenome: ácido mandélico não é ácido retinóico!”, explica.

Entre os benefícios adicionais está o fato de o ácido mandélico ser capaz de eliminar bactérias causadoras de outras infecções cutâneas. “Em relação às manchas, elas clareiam sem os típicos efeitos rebotes dos retinoides, pelo simples efeito da antioxidação das melaninas”, explica a médica. De acordo com ela, respeitar a função de proteção do DNA celular realizado pelas melaninas é respeitar as manchas, controlando-as, mas nunca acabando com elas.

“A prática diária de tratamento da pele faz a medicina ser exercida na sua função principal, que é a de prevenir doenças”, finaliza Dra. Kátia Haranaka.

*Dra. Katia Haranaka – CRM 76611/SP – Médica com especialização em Cirurgia Plástica Estética e Reparadora. É membro do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas e também membro do Grupo Brasileiro de Melanoma.