O Clude, health tech paulista que se posiciona como a alternativa completa ao plano de saúde, lançou um ambicioso programa para 2021: cadastrar, treinar e remunerar 1.000 mulheres para se tornarem distribuidoras através do Clude.
A iniciativa foi elaborada pela empresa como uma resposta às dificuldades impostas pela pandemia.
A taxa de desemprego do Brasil fechou 2020 em 14,3%, enquanto no ano anterior fechou em 11,2%. Isso significa um crescimento de 1,7 milhão de desempregados, totalizando 14,1 milhões, e de 1,2 milhão de desalentados, para um total de 5,9 milhões. O país ficou com 9,7 milhões de desocupados a mais apenas em 2020.
Segundo o Presidente e idealizador da empresa, Marcio Mantovani, a iniciativa de cadastrar somente mulheres neste momento visa ajudar a equalizar a diferença entre gêneros no mercado de trabalho. “Nossa visão é a de que o empreendedorismo transforma a vida das pessoas, então nós queremos empoderar e ajudar a transformar a vida dessas 1.000 mulheres”, completou.
Esse tipo de iniciativa não é novidade para Marcio. Quando era presidente da Barela Seguros, formou centenas de empreendedores – muitos deles, hoje, empresários de sucesso no mercado de planos de saúde. A empresa foi vendida pra um grupo de investimentos inglês e se tornou a Barela It’sSeg.
A motivação da empresa é justificada porque a situação das mulheres foi ainda mais dramática em 2020. O desemprego somente entre elas chega a 17%. No ápice da pandemia, entre março e setembro, o número de mulheres que perdeu o trabalho foi 65,5% do total, enquanto o de homens foi de 34,5%.
Corroborando com a visão da empresa, o empreender foi, efetivamente, uma das saídas encontradas. Segundo a Rede Mulheres Empreendedoras, o empreendedorismo feminino cresceu cerca de 40% em 2020. Só na faixa etária de 22 a 35 anos, o crescimento foi de impressionantes 54%.
Inicialmente, a previsão é de que sejam feitos cerca de 100 cadastros mensais, e que poderão ser acelerados de acordo com o sucesso do programa. As mulheres cadastradas receberão treinamentos exclusivos de empreendedorismo e vendas ministrados pelas especialistas do Clude – em sua absoluta maioria, mulheres com anos de experiência no mercado de saúde – e já poderão começar a distribuir o Clude.
As selecionadas receberão uma ajuda de custo diária que, ao final do mês, somará um valor maior do que um salário mínimo – valor, este, inicial enquanto a vendas não atingirem o piso estabelecido. A preferência é para mulheres acima de 30 anos, pela questão de dificuldades de reposicionamento no mercado de trabalho.
“Essas mulheres serão preparadas para que possam ganhar dinheiro através do empreendedorismo. Nosso plano é que estas empreendedoras possam ganhar mais de R$ 5.000,00 mensalmente, ainda no primeiro ano, distribuindo o Clude”, finaliza Marcio.
As interessadas em se inscrever devem enviar um e-mail para a gerente de RH da empresa, Maria Claudia, encaminhando seu contato e currículo para [email protected]. Experiência em vendas não é necessária, mas é encarada como diferencial.
O Clude é uma empresa que valoriza a diversidade de gênero e, especialmente, a liderança feminina. Nos seus quadros, 78% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres, além delas comporem mais de 65% da equipe de fixa de operação.
Texto escrito por: Bernardo Coimbra
