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“A experiência não retrocede” diz Emerson Zarour sobre novos modelos de atendimento

Article-“A experiência não retrocede” diz Emerson Zarour sobre novos modelos de atendimento

Emerson Zarrour

Diretor de inovação da MV abordou a jornada do paciente no palco 2 do evento

A jornada do paciente é um trabalho árduo que deve ser feito com o objetivo de assegurar a qualidade no atendimento médico do começo ao fim. O tema é tão importante que foi pauta no palco 2 do HIS - Healthcare Innovation Show. Quem falou sobre o assunto foi o diretor de inovação da MV, Emerson Zarrou.

“A jornada do paciente hoje é um serviço primário em relação a tudo que o paciente precisa para cuidar da sua saúde. Eu crio algumas teses e digo que o paciente precisa estar morrendo ou com muitas dores para buscar ajuda médica”, afirma Emerson.

O cuidado centrado no cidadão, e não na doença, acaba não acontecendo porque não é oferecida qualidade para ele buscar atendimento com antecedência. O que pode mudar essa situação é o movimento que o mercado está entrando para mudar essa percepção.

“A experiência não retrocede é a nova tese que estamos lançando. Nossos clientes têm pleno conhecimento do que é uma boa experiência. As pessoas têm acesso a informações digitais, a serviços digitais e isso não retrocede. Está no mindset de cada um”, acrescenta Emerson.

Hoje, existem diversas plataformas para facilitar o nosso dia a dia. Na saúde não seria diferente: laudos impressos já não são mais aceitos porque, de acordo com Emerson, o mundo é digital. Ninguém quer carregar exames se pode tê-los na palma de suas mãos, por meio de aplicativos.

Quando olhamos para a jornada do paciente, vemos algo muito complexo, desde o momento que precisamos encontrar uma unidade de saúde até quando recebemos o diagnóstico. Com a pandemia, o cenário começou a mudar. Graças à aprovação da lei que assegura a consulta online, fazendo com que médico e paciente tenham um contato mais próximo, as consultas são as mesmas no mundo virtual e físico.

Para finalizar sua palestra, o diretor de inovação da MV conta a história de um paciente com uma jornada de atendimento digital. Esse paciente começou a sentir leves dores em casa e imediatamente pode pegar seu celular e conversar com um médico de confiança. Se for recomendado, ele pode ir até uma unidade de saúde e, no caminho, realizar o seu check-in. Chegando ao hospital ele pode ir diretamente para a área de atendimento.

Caso o paciente precise ser internado, ele tem toda automação com a equipe médica, de enfermagem, enquanto essa equipe recebe alerta de eventos adversos que podem acontecer com o paciente. Para eventuais cirurgias, é possível que toda a equipe seja avisada para estar pronta. Além disso, é possível que o médico receba uma teleorientação de um colega de outra especialidade.

Portanto, existem diversos ganhos nesse modelo e com essa experiência, como a redução na jornada de atendimento do paciente e menos vidas perdidas por falta de monitoramento. “Aqueles que estão provando essa nova experiência não querem retroceder”, finaliza Emerson.

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