De 21 a 24 de maio, o FDHIC - Future Digital Health International Congress vai reunir 60 palestrantes brasileiros e estrangeiros em 36 conferência para debater o impacto na saúde da inteligência artificial generativa (GenAI), que se transformou em um novo marco no desenvolvimento tecnológico mas cadeias de serviço. O encontro integra a programação da 29ª Hospitalar, o principal evento e plataforma de geração de negócios e networking do setor de saúde na América Latina, que será realizada no São Paulo Expo, São Paulo.
Cada dia do “GenAI Brasil 2024” está focado em um usuário da inteligência artificial generativa: o paciente, os provedores e fontes pagadoras, a Medicina Diagnóstica e o setor público e a academia. O encontro apresentará cases de sucesso e abordará aspectos éticos, bioéticos e de privacidade da GenAI, seus desafios e limitações. Mostrará como a tecnologia pode revolucionar a Medicina de Precisão, ao oferecer diagnósticos e tratamentos mais adequados a cada paciente. E destacará a importância da colaboração da comunidade global para o desenvolvimento de pesquisas e compartilhamento de informações e experiências.
“Nós estamos no meio do mais importante revolução civilizatória da humanidade. E as GenAIs são responsáveis por essa revolução, porque significam a imersão em um novo tempo da tecnologia”, afirma Guilherme Hummel, coordenador científico do congresso. Segundo pesquisadores do MIT Management Sloan School, nos Estados Unidos, o setor de saúde é o terceiro maior usuário de inteligência artificial, ficando atrás apenas da indústria e das empresas de informação.
Inteligência Artificial Generativa
É uma divisão da inteligência artificial que gera conteúdo a partir de uma base dados, após ser treinada pela técnica conhecida por aprendizado de máquinas. Sua principal característica é criar conteúdo – incluindo textos, imagens e vídeos - semelhante ao do ser humano. Entre as GenAIs mais famosas estão o ChatGPT, Gemini, Copilot e Dall-E.
Guilherme Hummel acredita que, na área da saúde, a inteligência artificial generativa terá um papel importante no fortalecimento da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) – a plataforma nacional de interoperabilidade em saúde, criada pelo governo federal há quatro anos. A RNDS tem por objetivo promover a troca de informações entre os pontos da rede de Atenção à Saúde, permitindo a transição e continuidade do cuidado nos setores públicos e privados.
Paralelamente, esta tecnologia irá executar o serviço de papelaria dos hospitais, clínicas e dos planos de saúde, substituindo o homem em tarefas repetitivas. “Antes de dar alta hospitalar, os funcionários buscam em vários departamentos informações sobre a alimentação, medicamentos, as trocas de cama, a higienização e as visitas médicas que o paciente recebeu. Num futuro próximo, as GenAIs farão esse levantamento no banco de dados do hospital”, prevê.
A inteligência artificial generativa poderá ser muito útil para otimizar o tempo da consulta e dar suporte à decisão clínica. Atualmente, o médico anota no computador ou no papel as informações que recebe durante a anamnese. Com a nova tecnologia, gravar a consulta no celular com a autorização do paciente. “A GenAI transcreverá as anotações no prontuário eletrônico, permitindo ao médico ler o conteúdo, fazer o diagnóstico e prescrever o tratamento”, diz Guilherme Hummel. Em seguida, a ferramenta enviará a receita impressa ou no formato digital para o paciente.
Na visão do coordenador científico do FDHIC, a falta de regulamentação ainda se constitui em um gargalo para o uso em larga escala da GenAI no mundo corporativo. Este problema não é exclusivo do Brasil, mas abrange todos os países do mundo. “Será preciso que uma grande agência faça essa regulamentação para que os países possam replicá-la de maneira regional”, conclui Guilherme Hummel.
Confira agora a programação completa do FDHIC - Future Digital Health International Congress.
21 de maio - a partir das 14h
- O impacto de GenAI na promoção da saudabilidade pessoal. Como ficam as relações médico-paciente
- A jornada do paciente sendo atropela pelas GenAIs. Vestíveis, sensores e aplicativos alimentados por IA na experiência do paciente
- Gestão de doenças crônicas utilizando plataformas inteligentes. O novo papel do médico na Medicina Preditiva.
- A próxima década para as cadeias públicas e privadas de saúde: reduzindo entropia do setor com as GenAIS.
22 de maio - a partir das 9h30
- AI Generativa para prestadores de serviços e fontes pagadoras: usos, riscos e oportunidades
- Estudo de Caso Nacional: aplicação generativa em ambientes hospitalares
- Estudo de Caso Internacional. Aplicação Generativa voltada a hospitais
- Redução de custeio, eficiência na gestão do paciente, agilidade decisória, mitigação de controle etc. Elegendo três virtudes e três riscos das GenAIs na cadeia de saúde.
- Futuro das LLMs na saúde: plataformização generativa e desdobramentos para os próximos 3, 6 e 10 anos
- Saúde Suplementar: repensando a transformação digital à luz das Generativas. Expansão, Retração ou Engajamento do Paciente?
- Maximizando ganhos com a aplicação das GenAIs nas fontes pagadoras: estudo de caso da Holanda
- Novos modelos de atenção primária na saúde suplementar com IA Generativa: mudanças para a próxima década. Contagem regressiva para novos modelos de pactuação.
23 de maio - a partir das 9h30
- O papel disruptivo da GenAI na Medicina: diagnóstico e tratamento personalizados
- Estudo de caso nacional: aplicação generativa em laboratório de análises clínicas
- Estudo de caso internacional: Aplicação Generativa na Medicina Diagnóstica: laudo diagnóstico emancipando o paciente
- Convertendo dados clínicos confusos em ativos utilizáveis. Integração, transparência e explicabilidade: como a GenAI melhora o compartilhamento de dados.
- Telemedicina Generativa: salto no atendimento remoto e nas terapias telemonitoradas
- Pharma GenAI: Cenários para a pesquisa médica e desenvolvimento de novos medicamentos
- Estudo de caso internacional: aplicação generativa na medicina de precisão e na biotecnologia
- Uma criança nascendo em 2024: discutindo os herdeiros das GenAIs. O que esperar das gerações que dialogarão com máquinas sobre saúde?
24 de maio - a partir das 9h30
- Registro eletrônico generativo e em nuvem: o papel do Estado nas Redes de Dados Inteligentes
- Estudo de caso nacional: aplicação generativa para a Saúde Municipal
- NHIS adotando a GenAI para ampliar o acesso e melhorar a assertividade diagnóstica
- Formação médica academia na Era GenAI para ampliar o acesso e melhorar a assertividade diagnóstica
- Formação Médica Acadêmica na Era GenAI: proficiência necessária para o médico na primeira metade do século
- Construindo bases GenAI para fluxos de trabalho ESG na saúde
- SUS e GenAI: enfrentando os desafios do acesso e redução da fila de espera
- GenAI ajudando a simplificar dados não-estruturados de saúde na Índia
Programação: https://www.hospitalar.com/pt/home.html
Credenciamento: https://www.hospitalar.com/pt/quero-visitar.html - Antecipado: R$ 100,00. Durante o evento: R$ 160,00 (online) e R$ 220,00 (no local)