A operadora de planos de saúde, Medial, anunciou os resultados financeiros obtidos em 2008. O quarto trimestre do ano passado causou um prejuízo de R$ 15 milhões à operadora em relação ao mesmo período de 2007. A receita total atingiu cerca de R$ 510 milhões, crescimento de 3,8% em relação aos R$ 491 milhões do 3º Trimestre de 2008 e 11,2% em relação aos R$ 459,2 milhões do 4º trimestre de 2007. O resultado negativo do último trimestre se deve à aquisição do plano de saúde Amesp, adquirido em 2007 por R$ 253 milhões.
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Já a receita total no ano de 2008 foi de aproximadamente R$ 1,94 milhão, aumento de 19,2% se comparado ao R$ 1,6 milhão em 2007. Segundo o presidente da Medial, Emílio Carazzai, as vendas de planos médico-hospitalares alcançaram mais de R$ 462 mil, representando recorde histórico. "O aumento na nossa base de clientes fez com que aumentasse nosso faturamento. Nossa carteira de beneficiários saltou para 1,8 milhão de vidas no ano passado", afirma Carazzai ao mencionar que o maior crescimento ocorreu entre as pequenas e médias empresas (PME), que representam quase 22% da receita. A companhia encerrou o ano com caixa de R$ 220 milhões, sendo que R$ 108 milhões são para provisões técnicas.
De acordo com o executivo, a Medial busca contínua redução no nível de cancelamento e dentre as principais iniciativas implantou a diretoria de fidelização de clientes com o objetivo de assegurar um relacionamento mais estreito com sua base de consumidores. Os primeiros resultados são observados no próprio trimestre, no qual foram cancelados 101,3 mil beneficiários, o que representa redução em relação ao terceiro trimestre, de R$ 108,2 mil.
Questionado sobre a saída do executivo Wilson Capellete da unidade de Negócios de Hospitais, Carazzai explica que houve uma adequação de processos operacionais, onde diversas áreas foram redesenhadas e algumas extintas, visando o alinhamento das despesas administrativas à realidade de margem que a Medial almeja. "Agora nós temos dois conceitos: proteção e conforto. Consequentemente, fizemos a distribuição de hospitais de acordo com esses segmentos e por este motivo foi necessário o desligamento de Wilson Capellete", conclui.