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Por que rastrear medicamentos é preciso?

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Até então mero indicador de qualidade de serviços, a obrigatoriedade do rastreamento de medicamentos surgiu com o objetivo de monitorar todo o medicamento produzido, dispensado e vendido no Brasil. Nascia o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM).

Tendência mundial, a princípio, a expectativa é que a rastreabilidade tenha impacto direto na cadeia produtiva e em custos adicionais de produção, em adaptação tecnológica e de mão de obra. Porém, no final da linha, esperam-se benefícios como redução de custo e de risco, além do aumento da eficiência.

O prazo final estabelecido pela Anvisa é dezembro de 2015, para que os três primeiros lotes de medicamentos distribuídos no Brasil passem a sair da fábrica com um código de barras bidimensional e sejam controlados ao longo da cadeia de distribuição. Depois disso, os fabricantes passarão para a segunda fase, em que todos os medicamentos vendidos no Brasil terão de cumprir as exigências da Anvisa até dezembro de 2016.

Porém, mesmo trazendo custos adicionais de adaptação para a cadeia produtiva, o rastreamento deve trazer mais competitividade ao setor. O avanço da tecnologia nos processos industriais e, sobretudo, em sistemas de gestão podem fazer a diferença. Com ela, é possível diminuir desperdícios e mau uso dos produtos, bem como de roubos e a falsificação de medicamentos.

A tecnologia combinada com a automação dos produtos atua como uma forma de monitorar e garantir que o paciente certo receba o produto certo, no momento certo. Processos de recall ficam mais simples, já que a identificação de medicamentos passa a ser mais fácil.

Diversas empresas já estão investindo para atender às exigências da legislação brasileira. A previsão é que, até o final de 2016, mais de R$ 4 bilhões sejam movimentados nos setores de Tecnologia da Informação (TI), de Automação e Logística por conta da rastreabilidade de medicamentos.