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Hábitos Digitais na Terceira Idade

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O uso de novas tecnologias tem se tornado uma verdadeira compulsão para um número crescente de pessoas.

O uso de novas tecnologias tem se tornado uma verdadeira compulsão para um número crescente de pessoas. Apenas como exemplo um estudo publicado em 2012 já indicava que nós checamos em média o smartphone 34 vezes ao dia - embora analistas da indústria digam que esse número já esteja na casa das 150 sessões diárias!

 

Especialistas na mente humana definem um hábito como um comportamento automático, e não há dúvida de que alguns produtos e serviços que usamos tem tido grande sucesso em mudar nossa forma de agir em diferentes situações.

 

Assim sendo a dependência entre o sucesso ou fracasso de muitas inovações está intimamente ligada ao cruzamento entre tecnologia e psicologia - e essa também é a razão para questões sobre ética na era digital, conforme esse artigo publicado na Psychology Today.

 

Por esses motivos será cada vez mais importante para inovadores em saúde acompanhar as pesquisas sobre o comportamento de grupos de afinidade como diabéticos, gestantes, médicos e pais - já que é para eles que suas soluções serão oferecidas.

 

O infográfico que escolhi para essa semana oferece uma visão sobre as atitudes das pessoas com mais de 65 anos em relação à tecnologia, o que é especialmente relevante para quem trabalha num setor de saúde cada vez mais preocupado com o envelhecimento da população assistida.

 

O primeiro bloco de informação nos revela que para 84% deles a internet mudou a forma como obtêm produtos, o que não deixa de ser um número muito impressionante para quem está acostumado a acreditar justamente na exclusão digital dessa faixa da população.

 

Para 81% dos entrevistados um dos maiores benefícios da tecnologia atual são ferramentas que os mantêm conectados a amigos e familiares, o que também ajuda a explicar o fato de que este é um dos grupos de usuários que mais cresce no Facebook. Para 68% deles é importante se manter atualizado sobre novas tecnologias que possam se integrar a seu estilo de vida.

 

Dentre os gadgets preferidos, a maioria declarou já possuir câmeras digitais, PCs e notebooks, enquanto aparentemente ainda existe um potencial muito grande para adquirirem tablets, e-readers e mp3 players.

 

Para concluir um ponto que chama a atenção é o baixo apelo que as novas gerações de smartphones encontra junto a nada menos que 65% dessa faixa da população. Uma das possíveis causas para esse quadro parece estar no baixo conhecimento que eles alegam ter sobre o funcionamento desses equipamentos, associado à dificuldade em realizar a digitação em telas pequenas.

 

Em termos de features na hora de aquirir seus telefones eles ainda alegam estar mais preocupados com a velha e boa qualidade do que com inovações high end em seus aparelhos. Não dá para discordar da sabedoria adquirida pelo tempo.