Um dos recursos digitais mais utilizados pelo público em geral nesse começo de século são os apps que visam facilitar a comunicação entre pessoas e grupos de interesse.
A compra bilionária do Whatsapp pelo Facebook obviamente não inaugurou esse segmento, mas teve o poder de chamar a atenção do mundo para sua força, dado o poder de seu simbolismo.
Apesar de todo buzz criado em torno do assunto, uma declaração emblemática do rei das redes sociais, à época da aquisição, passou em branco para a grande maioria de seus súditos. Segundo Mark Zuckerberg, o novo app não iria se sobrepor ao pré-existente Messenger. Pelo contrário: esse último iria seguir sua vida normalmente cumprindo o papel de mensageiro oficial do reino dentro da rede social.
E, diferente do que possa parecer para alguns, isso continuará valendo daqui adiante, embora agora o tal mensageiro esteja declarando sua emancipação e desvinculando seu serviço das demais funções existentes no site. O app irá continuar vinculado umbilicalmente ao Facebook, mas deverá ser instalado à parte em nossos smartphones.
Esse pano de fundo serve apenas para demonstrar a forma como esses pequenos mensageiros, longe de terem sua capacidade de atração esgotada pela onipresença do Whatsapp, ainda podem encontrar focos de atuação voltados para a solução de problemas muitas vezes imperceptíveis aos olhos mais distraídos.
Fazendo um paralelo com os serviços de entrega de correspondências físicas, podemos afirmar que a hegemonia de empresas como o Correios não impede que surjam outras empresas especializadas e voltadas para nichos de mercado, como por exemplo a Federal Express.
Isso já está acontecendo no setor de saúde – e faz todo o sentido que seja assim.
Como se sabe, tempo é sinônimo de vidas salvas para empresas de ramos como hospitais, e não por acaso esses últimos começaram a utilizar aplicativos de mensagens instantâneas para diminuir o tempo de espera dos pacientes, bem como economizar o tempo das enfermeiras, aumentar a capacidade de atendimento dos médicos e melhorar o processo de refil dos medicamentos dos internados.
É o que mostra o infográfico que escolhi para essa semana. Ele foi criado pela TigerText e nos apresenta 12 formas diferentes para os serviços de mensagens seguras melhorarem o fluxo de trabalho do setor de saúde.
Enquanto percorremos com os olhos cada caso de uso, percebemos que o paciente será o grande beneficiário de toda essa conectividade.
No final das contas não poderia deixar de ser assim, certo? Boa distração e até a próxima semana.
