Com o objetivo de adequar a produção de medicamentos aos padrões internacionais de fabricação, o Aché Laboratórios firmou parceiria com a Silanes (Indústria farmacêutica mexicana) e investiu R$ 200 milhões na construção de um novo complexo produtivo na planta sede da companhia, em Guarulhos (SP). Segundo a direção da Aché, a parceria com a Silanes é importante passo, pois abre espaço em um importante país da América Latina para a entrada dos medicamentos da linha Cardiometabólica.
A primeira fase da construção do novo complexo foi finalizada em abril e entrou em operação em junho, após o período de inspeções, qualificações e validações das agências regulatórias. Nesta primeira etapa, o complexo opera as áreas de fabricação e embalagem de semi-sólidos, supositórios, líquidos, e também as áreas de compressão e encapsulamento de sólidos. Está previsto para 2008 o término da segunda fase, quando a planta estará apta a fabricar também sólidos.
As exportações do laboratório brasileiro correspondem a uma pequena parcela do seu faturamento, cerca de R$ 4 milhões, com vendas para Venezuela, Colômbia e Equador - em 2006, o faturamento da Aché foi de R$ 1,7 bilhão, 54% superior ao registrado em 2005. De acordo com a Aché, o novo complexo visa aumentar a produção da empresa e reduzir custos, tornando-a ainda mais competitiva, .
Com a nova fábrica, o Aché passará a ter capacidade de produzir 250 milhões de unidades por ano, um crescimento de 100 milhões de unidades se comparada com a capacidade atual.
Já a Roche, que investiu em 2006 US$ 15 milhões em pesquisa clínica, projeta para este ano algo em torno de US$ 20 milhões, um crescimento de 35%. A pesquisa básica envolve os primeiros passos para a descoberta de um novo medicamento, enquanto que a pesquisa clínica é um estágio mais avançado já envolvendo os testes com pessoas.
Leia sobre mais investimentos da farmacêutica Novartis, na edição de agosto da revista Fornecedores Hospitalares.